O Congresso Nacional tem perdido protagonismo no debate político no último mês e não deve recuperar espaço tão cedo. Três fatores principais explicam essa queda de relevância.
Segundo, o recesso parlamentar. Com a folga, deputados e senadores não foram vistos com frequência por jornalistas, reduzindo a quantidade de entrevistas e declarações polêmicas. Além disso, as negociações com o governo Lula também esfriaram nesse período.
Terceiro, as eleições municipais, com campanhas iniciadas a partir de 16 de agosto. Muitos deputados e senadores se preparam para concorrer ao cargo de prefeito em várias cidades, focando em suas pré-campanhas.
As eleições deste ano são vistas como importantes, pois muitos candidatos à presidência da República e aos governos estaduais consideram que conquistar o maior número de prefeituras dará vantagens na disputa de 2026.
Quando o Congresso voltará a ser protagonista?
A expectativa é que o Congresso Nacional volte a ter protagonismo no debate nacional apenas em outubro, quando se encerram as eleições municipais.
Claro que haverá exceções por assuntos específicos, mas nada que desvie o foco dos eleitores e da classe política das corridas eleitorais nas cidades brasileiras.
Em cena tensa no embate da flexibilização da meta fiscal, Mendonça Filho (DEM-PE) disse que Renan Calheiros era uma ‘vergonha’ Gabriela Korossy / Câmara dos Deputados
Em meio às discussões sobre a mudança da meta fiscal, o senador Romero Jucá se exaltou ao ser chamado de mentiroso pelo tucano Rodrigo de Casto (MG) Agência Senado
Secretário-geral da Mesa Diretora da Câmara, Mozart Vianna, foi contido por parlamentares ao partir para cima do deputado Amauri Teixeira (PT-BA) Reprodução/Youtube
Em abril, o deputado Jair Bolsonaro foi alvo de pedido de representação por quebra de decoro após xingar repórter de idiota’ Nilson Bastian/Câmara dos Deputados
No início deste mês, deputado disse à ex-ministra de Direitos Humanos Maria do Rosário (PT-RS) ‘não te estupro porque você não merece’ Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados
Em maio, Pastor Eurico criticou apoio de Xuxa à Lei da Palmada e disse que ’em 1982 ela provocou a maior violência com filme pornô’. Ele foi afastado Agência Câmara
Questionado sobre suposto envolvimento com esquema de corrupção no metrô de SP, o senador Aloysio Nunes bateu boca com um blogueiro petista em maio Futurapress
Conhecido por seus discursos inflamados com direito a tapas na mesa, o senador Mário Couto foi um dos primeiros a pedir o impeachment de Dilma Rousseff Reprodução/Youtube
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.