A 14ª edição da ArtRio será realizada entre 26 e 29 de setembro, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro , dando continuidade às premissas do evento : a valorização do conteúdo e amplificação do debate e aprendizado sobre o mercado de arte , incluindo história, impactos das mudanças sociais e novas tecnologias.
Um dos compromissos do evento é com a sustentabilidade, por isso a edição traz uma série de ações para a redução de impacto de todas as etapas da produção e realização da feira e sua agenda. Uma novidade é o novo projeto arquitetura para a área externa, que irá possibilitar uma configuração com espaços maiores.
As primeiras galerias já foram confirmadas, escolhidas a partir de uma curadoria de excelência com comitê formado pelos galeristas Alexandre Roesler (Nara Roesler), Antonia Bergamin (Galatea), Filipe Masini e Eduardo Masini (Athena), Gustavo Rebello (Gustavo Rebello Arte), e Juliana Cintra (Silvia Cintra + Box 4), e pelo special advisor Márcio Botner. São mais de 50 galerias de diferentes cidades, como São Paulo, Salvador, e também de fora do País, como Uruguai, Emirados Árabes, Cuba e França.
O evento ainda promete uma programação paralela em diferentes espaços culturais e áreas públicas da cidade, além de ações digitais, como ressalta a presidente da ArtRio, Brenda Valansi.
“A ArtRio, com sua agenda perene e ações direcionadas a diferentes públicos, nos permite trazer uma característica incomparável da arte: a capacidade de representar o pensamento e o desejo de mudança da sociedade, e assim traçar novos rumos da história”, explica.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.