Depois de passar por São Paulo, o português Carlos de Jesus Gravia chegou a Brasília e, em 1961, abriu, ao lado do irmão José, em Taguatinga, a indústria Gravia , um dos mais importantes grupos metalúrgicos do Brasil e o maior do Centro-Oeste. Nesta quinta-feira, (25), com muito pesar, a família do senhor Carlos divulgou a notícia de sua morte.
Por aqui, tudo começou em um pequeno galpão e, como consequência do trabalho duro dos irmãos, resultou em obras de importantes pontos da cidade, como a Catedral Metropolitana, o Teatro Nacional, o Supremo Tribunal Federal e alguns ministérios.
Marido de Leonor, o senhor Carlos deixou de fato um grande legado. Sua filha, Rosângela, assumiu a direção da empresa, posição que ocupa até hoje.
Sobre a morte do pioneiro, José Humberto Pires, secretário de Governo do Distrito Federal declarou: “temos uma história que se confunde em Taguatinga e o Carlos sempre foi uma inspiração para todos nós. Desejo que Deus conceda a ele o merecido descanso eterno”.
O velório será realizado nesta quinta-feira (25), das 14 às 16 horas, no cemitério Campo da Esperança.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.