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Agronegócio

No Sul volta a chover sábado. No restante do país, clima de deserto

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A semana segue com tempo firme e temperaturas em elevação na Região Sul do Brasil até sábado. Nesta quarta-feira (24.07), o dia começou gelado, com possibilidade de nevoeiro em Porto Alegre, no Vale do Itajaí e no litoral do Paraná. Mas, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a partir de sábado, a instabilidade vai aumentar no estado, trazendo chuvas e uma queda de temperatura devido à chegada de uma frente fria.

Enquanto isso, o restante do país segue com ar extremamente seco, especialmente no Centro-Oeste, interior de São Paulo e Triângulo Mineiro. Nessas áreas, os índices de umidade relativa do ar estão em níveis de alerta máximo, variando entre 12% e 20%, valores comparáveis aos encontrados em desertos como o Saara e o Atacama.

No Centro-Oeste, também o clima seco continua predominando, sem previsão de chuvas para toda a região. As tardes são marcadas por forte calor, com temperaturas chegando a 37ºC em Cuiabá. A Climatempo alerta para novos possíveis focos de queimada no Pantanal devido às condições climáticas adversas.

No Sudeste, a previsão indica tempo firme para toda a região. As manhãs são geladas em São Paulo, Rio de Janeiro e no sul de Minas Gerais, com possibilidade de geada em áreas pontuais como Maria da Fé e Monte Verde. Mesmo com as baixas temperaturas matinais, a seca predomina durante as tardes, aumentando o risco de incêndios e a necessidade de atenção redobrada à saúde devido à baixa umidade do ar.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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