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No primeiro semestre, aconteceram 1.442 acidentes com escorpiões no DF

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No primeiro semestre, aconteceram 1.442 acidentes com escorpiões no DF
Tiago Fernandes

No primeiro semestre, aconteceram 1.442 acidentes com escorpiões no DF

Chegamos em uma época crucial para se prevenir de acidentes com escorpiões. Nesse período do ano o animal entra no período de reprodução e os machos vão até a superfície em busca de fêmeas. Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SESDF) , de 31 de dezembro de 2023 até 29 de junho de 2024 aconteceram 1.442 casos de acidentes enlvolvendo escorpião no Distrito Federal. Os números tiveram uma queda considerável com relação ao mesmo período do ano passado: 1.904 acidentes .

O escorpião é o animal responsável pela maioria dos acidentes no capital, sendo o escorpião amarelo o mais comum. Sua picada pode provocar acidente leve, moderado e grave (especialmente em crianças e idosos). Podem ser encontrados ainda o escorpião preto e o de patas rajadas. Eles são predadores que se alimentam principalmente de insetos e outros invertebrados. Têm como predadores naturais algumas aves, répteis (como lagartos e lagartixas), anfíbios e algumas espécies de aranhas. Gostam de se esconder em lugares escuros, principalmente durante o dia.

Nos meses de agosto e setembro as fêmeas ficam com maior concentração de veneno e procuram a superfície para se reproduzirem, por isso, é muito importante começar a prevenção a partir de agora.

Saiba como se prevenir:

Arte: Agência Brasília
Arte: Agência Brasília

Segundo especialistas, como não existe inseticidas eficazes para controlar os escorpiões no perímetro urbano, a melhor abordagem é adotar medidas preventivas para reduzir as ocorrências, eliminando as condições que favorecem o acesso, abrigo e alimentação desses animais peçonhentos.

“Nos últimos anos, nós temos visto um aumento importante na quantidade de acidentes causados por escorpiões no Distrito Federal. Vários fatores podem explicar essa situação, entre eles o crescimento desordenado das cidades e a ocupação irregular do solo. É essencial implementar medidas que impeçam a entrada dos escorpiões no interior das residências”, afirma o biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Israel Martins.

Para prevenir a entrada dos escorpiões dentro de casa, é fundamental vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés. Além disso, é aconselhável inspecionar calçados, roupas, toalhas, panos e tapetes antes de utilizá-los para verificar a presença desses animais. Outro ponto importante é controlar a presença de roedores e insetos, especialmente baratas, que são fonte de alimento para os escorpiões.

Embora ações preventivas devam ser adotadas pela população, a Secretaria de Saúde também é responsável por realizar inspeções domiciliares, especialmente em áreas identificadas como infestadas ou com demandas da população. A Dival verifica locais vulneráveis para mitigar o problema.

De acordo com boletim divulgado pela SESDF no final do ano passado, as regiões administrativas com mais ocorrências de acidentes com escorpiões são Planaltina, Ceilândia, Samambaia e São Sebastião. Nesses locais os cuidados devem ser redobrados.

O que fazer ao encontrar um escorpião:

Se alguém encontrar um escorpião, deve contatar a ouvidoria da secretaria pelo número 160. Uma equipe será enviada para capturar o animal. Em caso de picada, a resposta rápida ao acidente é crucial para reduzir possíveis sequelas e até mesmo evitar óbitos. É importante jamais passar alcool no local da picada.

“No caso de ocorrer a picada, lave o local afetado na medida do possível (com água) e dirija-se imediatamente a uma unidade de saúde pública. É importante reforçar que apenas a rede pública de hospitais possui o soro antiescorpiônico”, recomendou Israel.

O DF conta com 11 unidades de saúde com o soro antiveneno disponível. São elas: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul, Hospital Regional de Guará (HRGu), Hospital Regional de Brazlândia, Hospital da Região Leste, no Paranoá, Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Hospital Regional do Gama (HRG), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Regional de Planaltina (HRP), Hospital Regional de Sobradinho (HRS), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

Em situações de emergência, a pessoa também pode ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (192) ou para o Corpo de Bombeiros (193).

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Fonte: Nacional

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Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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