Os cálculos renais , popularmente conhecidos como pedras nos rins, são formações sólidas que podem ocorrer no interior dos rins. Podendo ser de tipos e ter causas diferentes, as pedras podem ser geradas a partir de hábitos de vida não saudáveis, alterações urinárias e pouca ingestão de água. O alto consumo de sal também é um fator que contribui para o aparecimento de cálculos renais.
Embora o caso do governador tenha sido cirúrgico, nem sempre esse tipo de procedimento é necessário.
“A cirurgia é realizada para cálculos que já estão formados e que aumentaram de tamanho ou migraram para um canal chamado ureter, que comunica nossos rins com a bexiga”, explica Tamara Cunha, nefrologista na UFRJ e especialista em prevenção de cálculos renais na Clínica ERA Nefrologia.
Caso a pedra ainda esteja pequena, menor que 0,7 centímetros, geralmente a cirurgia não é necessária.
A melhor maneira de tratar a condição, segundo a médica, é prevenindo o surgimento dos cálculos e descobrindo o que está levando o paciente a desenvolver essas pedras nos rins .
O quadro, que pode começar silencioso ou com uma dor lombar, vai migrando para a parte da frente, conforme o cálculo passa do rim para a bexiga. O paciente pode sentir dores na direção do umbigo, que depois desce para a região pélvica.
Ainda, caso o cálculo saia pela uretra, pode haver certa ardência no local.
“Essa dor é comparada com a do parto, porque é muito intensa. Ela causa espasmos na via urinária, então o paciente pode ter vontade de vomitar, diarreia, até de desmaiar de tanta dor”, afirma Caroline Reigada, médica nefrologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Segundo a especialista, a mudança na rotina do governador , devido ao fato de ele estar viajando, pode ter feito com que as dores aumentassem.
“Pouco acesso à água, a correria, alimentação diferenciada, como fast food, muito sal, falta de frutas, verduras e vegetais, por exemplo, podem ter contribuído para a piora no quadro”, explica a nefrologista.
Também é provável, conforme Tamara Cunha, que um cálculo renal que estava dentro do rim tenha se deslocado em direção ao ureter , o que causa dor muito intensa e pode levar à chamada “crise renal”.
“Nesse momento, torna-se indispensável a assistência médica adequada para, não só aliviar a dor, mas também avaliar a necessidade da retirada cirúrgica ou a possibilidade da descida espontânea do cálculo renal, a depender da posição e tamanho dele”, afirma. “Outros fatores particulares também podem contribuir para crises renais fortes, tais como o surgimento de uma infecção urinária em conjunto com o quadro.”
Dor na lombar é sinônimo de cálculo renal?
Algumas pessoas começam a sentir dor na região lombar e automaticamente atribuem a origem do desconforto aos rins. Muitas vezes, porém, esse não é o caso.
Conforme a médica nefrologista na UFRJ, existem outras causas para dores nessas regiões, como questões ósseas e musculares. “Antes de concluir que se trata de uma dor relacionada aos rins, é importante uma avaliação que englobe também essas outras condições.”
Caso seja diagnosticado o cálculo renal, é necessário seguir as orientações médicas para o melhor tratamento, já que, caso as pedras não sejam removidas, podem obstruir a via urinária cronicamente e se tornar uma condição perigosa. “Nesse caso, a urina fica parada e isso pode causar infecção — que, em um paciente obstruído, é mais grave, podendo levar a uma septicemia, ou seja, uma inflamação generalizada”, explica Caroline Reigada.
O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT) pede ajuda à sociedade para doação de alimentos e fraldas geriátricas. No momento, o estoque está em baixa de produtos como arroz, feijão, leite integral e vegetal, fubá, óleo, gelatina, suco concentrado, macarrão, azeite, açúcar e demais itens.
O HCanMT é referência no atendimento oncológico no estado, e, somente esse ano, já superou os 80 mil atendimentos em diversas especialidades. Para manter esse gigante mato-grossense, a unidade necessita de apoio em doações de empresas, parceiros e de toda a comunidade.
“Atualmente, servimos mais de mil refeições ao dia para pacientes, acompanhantes e colaboradores. Para ter uma ideia, o Hospital utiliza por mês duas toneladas de arroz, 650 quilos de feijão, 2.500 litros de leite integral, 3.450 caixinhas de gelatina e por aí vai. Lembrando que a alimentação equilibrada e completa é essencial para garantir a saúde dos pacientes”, aponta a Coordenadora de Nutrição do HCanMT Thalita Azambuja.
A unidade também está precisando muito de doação de fraldas adulto nos tamanhos M, G, X e XG. Em média, são usadas mais de 200 fraldas de cada tamanho por mês. O HCanMT pede que sejam doadas fraldas regulares, ou seja, aquelas comuns, uma vez que os modelos em formato “calcinha/cueca” são mais difíceis de vestir em pacientes acamados.
Quem puder ajudar o Hospital, basta levar as doações na Central de Captação da instituição de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, e sábado das 8h às 12h. Os interessados em ajudar, também podem fazer a doação por meio do PIX: 24.672.792/0001-09 (CNPJ) e solicitar o comprovante pelo WhatsApp (65) 98435-0386.
Mais informações pelo 3648-7567, (65) 98435-0386 ou di@hcancer.com.br