Oscar Piastri obteve sua primeira vitória na F-1 neste domingo no GP da Hungria. O triunfo só veio após uma ordem da McLaren para que seu companheiro de equipe, Lando Norris, permitisse a ultrapassagem no final da prova em Budapeste. Lewis Hamilton foi o terceiro colocado após a dobradinha da McLaren.
A confusão aconteceu na segunda rodada de pit stop. A McLaren deu a Norris, que estava na segunda posição, a primeira parada, invertendo o que acontece normalmente, que é o líder receber tratamento preferencial. Piastri era o primeiro e foi informado que a estratégia foi adotada para proteger Norris de Hamilton que estava em terceiro lugar e que a situação seria “administrada”.
A solução final só aconteceu no final da corrida, quando Norris tirou o pé do acelerador e deixou o companheiro ultrapassá-lo para conquistar a primeira vitória. Piastri já havia conquistado uma vitória em uma corrida sprint.
Líder da temporada, o tricampeão Max Verstappen foi bastante agressivo na largada. Saindo da terceira colocação, ele conseguiu emparelhar com Norris e Piastri, que largaram na primeira fila, na primeira curva.
Sem espaço para dois McLaren e um Red Bull, Verstapenn, que estava por fora, saiu da pista e no retorno ultrapassou Norris e ficou atrás de Piastri. Norris largou na pole, mas foi mal. Ficou preocupado com o companheiro de McLaren e abriu espaço na reta para o avanço de Verstappen. A direção de prova determinou que o piloto da Red Bull devolvesse a posição para Norris.
O primeiro entre os líderes da prova a parar no boxes foi Lewis Hamilton, que estava na quarta posição e parou na 17ª das 70 voltas. Norris trocou os pneus uma volta depois de Lewis e Piastri duas voltas. Verstappen ficou mais tempo na pista e só parou na 22ª.
Verstappen voltou atrás de Hamilton após a primeira parada nos boxes. O tricampeão foi tirando a vantagem paulatinamente e teve a chance e ultrapassar o piloto da Mercedes na 36ª volta. Após uma tentativa frustrada no final da reta de largada, Verstappen conseguiu a ultrapassagem, mas errou e saiu da pista. Hamilton retomou a terceira posição.
Na 41ª volta, Hamilton foi aos boxes pela segunda vez. Atrás dele, seguiu Charles Leclerc, da Ferrari, que estava em quinto, depois de Verstappen. Após a segunda rodada de parada nos boxes, houve mudança de posições na pista.
Norris assumiu a liderança, com Piastri em segundo, seguido por Hamilton, Leclerc e Verstappen. A McLaren deu a Norris o primeiro pit stop para protegê-lo de Hamilton, que vinha na terceira colocação.
Depois que voltou à pista na segunda posição, Piastri recebeu a mensagem da McLaren disse que assim que ele chegasse em Norris, haveria a troca de posições, mas a escuderia queria evitar que Norris perdesse muito tempo.
A 15 voltas do final, Verstappen se aproximou de Leclerc para poder acionar a asa móvel e tentar tomar o quarto lugar. A ultrapassagem aconteceu na 57ª volta. O próximo alvo de Verstappen foi Hamilton, que defendeu a posição com sucesso na 62ª volta. No giro seguinte, Hamilton e Verstappen se tocaram. O piloto da Red Bull saiu da pista, conseguiu voltar, mas ficou atrás de Leclerc.
A ordem da McLaren para Norris devolver a posição para Piastri só foi atendida na 68ª volta, quando a vantagem de mais de 6 segundos de Norris desapareceu, após uma longa discussão entre a escuderia e o piloto.
Verstappen, que pela terceira corrida seguida não saiu como vencedor, continua na liderança do Mundial com 265 pontos, seguido por Norris, com 189, e Leclerc, com 162. Vencedor neste domingo, Piastri é o quinto, com 149. Entre as escuderias, a Red Bull tem 389 pontos, com a McLaren na segunda posição com 338 e a Ferrari tem 322. A próxima etapa da F-1 acontece no dia 28 de julho, no GP da Bélgica.
Confira a classificação do GP da Hungria:
1 º – Oscar Piastri (AUS/McLaren), em 1h38min01s989
2 º – Lando Norris (ING/McLaren), a 2s141
3 º – Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 14s880
4 º – Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 19s686
5 º – Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 21s349
6 º – Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 23s073
7 º – Sergio Perez (MEX/Red Bull), a 39s792
8 º – George Russell (ING/Mercedes), a 42s368
9 º – Yuki Tsunoda (JAP/RB), a 77s259
10 º – Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 77s796
11 º – Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 82s460
12 º – Daniel Ricciardo (ITA/RB), a uma volta
13 º – Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a uma volta
14 º – Alexander Albon (TAI/Williams), a uma volta
15 º – Kevin Magnussen (FIN/Haas), a uma volta
16 º – Valtteri Bottas (FIN/ Kick Sauber), a uma volta
17 º – Logan Sargeant (EUA/Williams), a uma volta
18 º – Esteban Ocon (FRA/Alpine), a uma volta
19 º – Guanyu Zhou (CHN/ Kick Sauber), a uma volta
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.