Fernanda Montenegro , 94 anos, anunciou uma nova leitura de Simone de Beauvoir no auditório do parque do Ibirapuera no dia 18 de agosto. A apresentação extra terá entrada gratuita, afirmou a atriz nas redes sociais.
As primeiras sessões do monólogo Fernanda Montenegro lê Simone de Beauvoir foram encenadas no Sesc 14 Bis entre junho e julho e causou a uma grande corrida por ingressos.
A organização do Sesc afirma ter recebido 130 mil acessos simultâneos no primeiro dia de vendas. Ao todo, mais de 10 mil ingressos foram vendidos para os 20 dias da apresentação.
No monólogo, Montenegro lê trechos da obra Cerimônia do Adeus da filósofa Simone de Beauvoir. “Seu discurso existencial assusta tanto que ainda estamos longe de sua completa realização existencial”, afirmou a atriz ao Estadão em junho.
O livro de 1981, publicado no Brasil pela Nova Fronteira, narra os dez últimos anos da vida do filósofo Jean-Paul Sartre (1905-1980), companheiro de vida de Beauvoir. Os dois viveram um relacionamento polêmico – descrito por ela como libertário, de igual para igual – e mantinham relações com outras pessoas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.