A pane cibernética causada por uma falha de atualização em um software da empresa de segurança informática CrowdStrike atingiu quase 8,5 milhões de dispositivos Microsoft.
O número foi divulgado pela própria multinacional americana, que, em uma mensagem na internet, disse que essa cifra representa menos de 1% de todas as máquinas com sistema operacional Windows.
Ainda assim, já foi o suficiente para gerar caos em aeroportos e sistemas bancários no mundo todo, especialmente no Ocidente.
“Desde o início deste evento, mantivemos uma comunicação contínua com nossos clientes, a CrowdStrike e desenvolvedores externos para coletar informações e acelerar as soluções”, afirmou a Microsoft.
A empresa reconheceu os transtornos “que o problema causou em empresas e na rotina de muitos indivíduos” e salientou que seu objetivo é “fornecer aos clientes suporte para restabelecer em segurança os sistemas interrompidos”.
A falha no software da CrowdStrike já foi corrigida, mas pode levar ainda algum tempo para tudo voltar ao normal.
O apagão
Vários países amanheceram com dificuldades técnicas nas operações dos seus sistemas bancários, de telecomunicações e aéreos nesta sexta-feira (19), devido a um apagão cibernético.
A origem da falha foi uma pane na atualização de um software da empresa global de cibersegurança CrowdStrike, fundada em 2011. No site oficial da companhia, o produto é descrito como “uma solução de agente único para interromper ataques”.
A CrowdStrike é conhecida por sua atuação em investigações sobre ataques cibernéticos famosos, como o do Comitê Nacional Democrata dos Estados Unidos, em 2015 e 2016.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.