Não é à toa que colágeno é o queridinho da mulherada. Associado à juventude e qualidade da pele , ele representa entre 25% e 30% de toda proteína corporal e é o principal bloco de construção que mantém a integridade e a firmeza da cútis.
Quando se analisa a parte estética isoladamente, o colágeno atua como uma espécie de “cola”, mantendo a elasticidade e resistência da pele, ajudando também nos processos de cicatrização, regeneração e hidratação, além do fortalecimento de unhas e cabelos.
Mas o que muita gente pode não saber é que essa proteína também traz benefícios relacionados ao desempenho de uma função específica em certa região do corpo. Em conversa com o GPS, Erick Monori, nutricionista clínico e ortomolecular, listou algumas das vantagens do colágeno.
“Há cerca de 30 tipos de colágenos, sendo cada um voltado para uma função. As fibras presentes neles podem contribuir para a integridade dos ligamentos, dos músculos, das articulações e dos tendões”, informa.
Para entender mais sobre os benefícios, é preciso saber quais são os tipos de colágeno. O nutricionista esclareceu:
Tipo 1: indicado principalmente para a redução das rugas e para a resistência da pele, ele pode ser encontrado nos ossos, tendões, pele e na córnea;
Tipo 2: também conhecido como “não desnaturado”, esse grupo está, em grande maioria, presente nas cartilagens. É necessário para a saúde das articulações;
Tipo 3: encontrado nas artérias, no músculo dos intestinos e do útero e em órgãos como o fígado, o baço e os rins, ele auxilia no suporte estrutural ao organismo e na cicatrização;
Tipo 4: presente principalmente nos rins, na cápsula do cristalino ocular e na estrutura responsável por envolver diferentes tecidos, tem como principal função a sustentação e a filtração.
Há uma grande polêmica em torno da relação entre o colágeno e o emagrecimento. Sobre essa questão, o nutricionista afirma: “já que é uma proteína, ajuda na saciedade, o que contribui para a perda de gordura corporal. O que vale ressaltar é que, em caso dos pacientes que tiveram um emagrecimento muito e em um curto espaço de tempo, o colágeno auxilia na diminuição da flacidez”.
Apesar de ser estimulado por meio de uma alimentação nutritiva e rica em vitamina C e minerais como zinco, ferro silício, selênio, sabe-se que a partir dos 30 anos e ainda mais após os 50, a suplementação pode ser indicada.
“A queda de colágeno é mais intensa em mulheres, principalmente por questões hormonais. Nos homens, a testosterona controla essa perda. Sempre digo que o importante para saber da necessidade da suplementação e da quantidade indicada é o acompanhamento com profissionais da área”, esclarece Erick.
O nutricionista ainda afirma que as vitaminas são fundamentais quando o assunto é suplementação, especialmente em se tratando do colágeno hidrolisado, este facilmente absorvido pelo organismo, já que passa por um processo de quebra em partes menores.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.