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MATO GROSSO

Quatro aves e uma capivara foram soltas pela Sema e voltaram a viver em seu habitat natural

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Quatro aves e uma capirava foram soltas na natureza pela Gerência de Fauna, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), nos últimos dias. Os animais silvestres voltaram ao seu habitat natural após serem examinados e estarem aptos para viver em vida livre.

As aves são um carcará, uma rolinha-fogo-apagou, um pica-pau e um frango-d’água. O carcará e a rolinha-fogo-apagou deram entrada no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (HOVET/UFMT) no dia 2 de julho.

Durante a inspeção indireta no carcará, no hospital veterinário, foi observado que a ave estava prostrada e pouco reativa a estímulos sonoros, visuais e táteis. No exame físico, foi observada uma fratura em extremidade no olho direito. Os sinais apresentados pelo animal eram sugestivos de trauma cranioencefálico, desta forma foi instituído tratamento padrão. Após melhora significativa o animal foi submetido a um teste de voo, onde constatou-se estar apto para alta médica e soltura imediata.

A rolinha-fogo-apagou foi encontrada no bairro Parque Cuiabá, caída ao solo, sem conseguir alçar vôo. Foi realizado exame físico e constatado que se tratava de um filhote, sem ferimentos ou fraturas. Após alguns dias de alimentação forçada, o animal passou a se alimentar de forma espontânea e solto em seu habitat natural.

O pica-pau-pequeno foi resgatado por uma munícipe em Cuiabá, no bairro Barra do Pari, que salvou a ave do ataque de um gato doméstico. A Gerência de Fauna Silvestre da Sema fez o recolhimento da ave, que depois de avaliada foi devolvida à natureza. O frango d’agua foi resgatado no centro de Cuiabá e solto em uma área de mata.

Já a capivara foi resgatada no dia 08 de julho por uma equipe da Polícia Militar do Batalhão de Proteção Ambiental (PMBPA), em parceria com agentes da Delegacia Especializada do Meio Ambiente, em um terreno no centro de Cuiabá. Desde então, estava abrigada em um recinto no Batalhão Ambiental, onde passou por avaliação e se mostrou apta para soltura imediata.

Veja vídeos da soltura:

Vídeo soltura ave 1: https://www.youtube.com/shorts/syGQKkQYoqA
Vídeo soltura ave 2:
https://www.youtube.com/shorts/pnSUOt5xnq0
vídeo solturaq ave 3:
https://www.youtube.com/shorts/936wLiws978
vídeo soltura ave 4: https://www.youtube.com/shorts/mOt67VlqFro
Vídeo soltura capivara: https://www.youtube.com/watch?v=UiykRlaAhhE

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Juiz Marcelo de Resende vence Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral na categoria produção acadêmica

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O juiz Marcelo Souza Melo Bento de Resende, da 2ª Vara Criminal de Barra do Garças, é o vencedor do Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral de Proteção às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica e Familiar, na categoria produção acadêmica com o artigo “Depoimento antecipado da vítima de violência doméstica”. A cerimônia de premiação será no dia 22 de outubro, na sede do CNJ, em Brasília.
 
Em sua quarta edição, a premiação concedida pelo Conselho Nacional de Justiça tem como finalidade contemplar as experiências, as ações, projetos e programas, as produções acadêmicas e científicas dos órgãos e operadores do sistema de Justiça que contribuam para a prevenção e para o enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher no Brasil.
 
O juiz Marcelo Souza Melo Bento de Resende, que começou sua carreira na magistratura mato-grossense na comarca de Itiquira, em 2012, conta que desde aquela época atuava em casos de violência doméstica. Seu interesse se ampliou quando estava na comarca de Comodoro, onde começou a realizar grupos reflexivos com autores de violência doméstica, antes mesmo disso ser previsto na Lei Maria da Penha. Em Barra do Garças, o magistrado dá continuidade a essa atividade.
 
Em relação ao artigo submetido ao Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral, o magistrado conta que o trabalho é fruto do mestrado em Direito que ele fez pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT) em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). “A Esmagis tem completa responsabilidade, de certa forma, no resultado desse prêmio, quando ela decidiu fazer a turma de mestrado juntamente com a UERJ, o que gerou esse trabalho acadêmico”, reconhece.
 
A escolha por abordar o depoimento antecipado da vítima de violência doméstica, conforme o ganhador do prêmio, se deu por conta da revitimização ou vitimização secundária, que decorre do fato da mulher ter que sempre lembrar do que lhe causou sofrimento e sentir novamente o trauma daquela experiência. De acordo com o juiz, o depoimento antecipado é algo previsto apenas para casos em que as vítimas são menores de idade, mas ele aponta que o trauma pode ser intenso dependendo de cada caso. “Ouvindo essas mulheres todos os dias, o que eu sempre pensei é que, em alguns casos, essa mulher poderia vir e falar só uma vez”, afirma.
 
Para elaborar o artigo, além da observação empírica, o juiz Marcelo de Resende informa que utilizou conhecimento das áreas de Psicologia, aspectos históricos da lei Maria da Penha e Direito Comparado. “No Direito português, existe essa referência da mulher ser ouvida uma única vez e pronto. E a minha sugestão, na conclusão da pesquisa, é que na medida protetiva seja possível que uma mulher peça para ser ouvida logo porque não quer ter que voltar depois e lembrar tudo novamente. Então, seria uma forma de proteger a vítima da revitimização ou da vitimização secundária, aquela decorrente do processo. Talvez não seja o caso de fazer isso com todas as mulheres, nem no ordenamento português é dessa forma, mas é algo que a gente precisa começar a pensar, talvez uma alteração legislativa, talvez possibilitar que a mulher faça esse pedido”, comenta.
 
Celly Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT  
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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