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Cuiabá

Gilson Gonçalo de Arruda é eternizado em nome de rua e ato é marcado também pela presença de três gerações de prefeitos de Cuiabá

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Na presença de amigos, empresários, políticos e familiares do saudoso Gilson Gonçalo de Arruda, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, descerrou nesta sexta-feira (19) a placa que identifica a rua que dá acesso à Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Trata-se do trecho entre a Avenida Beira Rio e a Carmindo de Campos, que agora é denominado Rua Gilson Gonçalo de Arruda. A justa homenagem a um dos líderes e ícones do setor agropecuário teve outro feito histórico: reunir três gerações de prefeitos da capital: Manoel Antônio Rodrigues Palma, que administrou a capital de 1975 a 1979, Anildo de Lima Barros (1982-1986) e o atual gestor Emanuel Pinheiro, que está em seu segundo mandato.

“O maior patrimônio do Gilson Gonçalo de Arruda não era o amor pelo Pantanal, não era a pecuária de corte, não era o gado, não era o agronegócio. Isso era o segundo, porque o maior amor dele era a família, por isso faço questão de nominar a todos”, disse o prefeito Emanuel Pinheiro ao cumprimentar a viúva, Maria Mazarelo Figueiredo Arruda, os filhos Ricardo, Fernanda e Andreia, os genros, a nora e os seis netos do homenageado.

Emanuel Pinheiro disse ter certeza de que o maior legado, o maior patrimônio que Gilson deixou para a querida e tradicional família foi a importância que ele teve no meio de todos que ali estavam reunidos e que puderam revelar em poucas palavras a representatividade da sua trajetória como pai, amigo, companheiro, empresário, produtor, ícone do agronegócio e sua importância para a cuiabania.

“Me lembro de uma frase que eu repeti em 2016 durante o processo eleitoral: ‘Morre para sempre quem morre em Cuiabá’. Era um desabafo que ele fazia como ícone da nossa cuiabania, pois achava que os cuiabanos não eternizavam os seus grandes feitos, grandes nomes, aqueles valores que deixaram exemplos, que deixaram história, que representam as riquezas das nossas tradições, da nossa cultura e que deixaram efetiva contribuição à família e à sociedade cuiabana. Então, eu tomei para mim, como cuiabano de tchapa e cruz, filho de cuiabano de tchapa e cruz. Na próxima semana, completará 50 anos que o meu pai, o ex-deputado federal Emanuel Pinheiro, foi barbaramente assassinado na Chapada dos Guimarães, e eu tenho muito orgulho, como cuiabano, de representar esse resgate da cuiabania e, nessas homenagens, eternizar esses nomes”, destacou o prefeito Emanuel Pinheiro.

Ele também lembrou que Cuiabá e Mato Grosso mudaram muito nos últimos 50 anos por conta dos migrantes que reconhecidamente contribuíram para o enriquecimento e desenvolvimento das pessoas, além de oportunizarem negócios. Esses migrantes também uniram seu talento, sua força, sua cultura e beleza física ao talento, cultura e beleza física de todos os cuiabanos. Mas já existia Cuiabá há 250 anos, e receber e valorizar o que Gilson Arruda representou para o agronegócio, para a cadeia produtiva da pecuária de corte, para o Sindicato Rural de Poconé, para o Sindicato Rural de Cuiabá e para o Parque de Exposições de Cuiabá é para poucos.

“Falar do agronegócio hoje, com a tecnologia de ponta, com as comunicações, estradas, uma Cuiabá, uma baixada cuiabana que nós construímos é fácil, sem tirar o talento e valor de nenhum ramo do setor produtivo. Agora, difícil era fazer o agronegócio no tempo de Gilson Arruda. Não tinha estrada, não tinha comunicação, não tinha incentivo fiscal, não tinha visão do agronegócio. Era um isolamento geográfico extraordinário. Cuiabá-Poconé, berço do Pantanal, não tinha estrada, não tinha ligação e desenvolver um conceito de agronegócio, do fortalecimento da economia, da cadeia produtiva da pecuária de corte, grandes líderes de classe, cá para nós, é para poucos, é para Gilson Arruda”, frisou Emanuel Pinheiro.

Para Maria Mazzarelo Figueiredo de Arruda, a data desta sexta-feira, 19, é de muita emoção e de lembranças pela homenagem que o prefeito Emanuel Pinheiro está fazendo a um homem que sempre lutou pelas causas da pecuária. “A vida dele foi em função da pecuária, do parque de exposições. Ele teve outras atividades como empresário, como aviador, mas ele amava o campo e estava feliz quando estava no campo. Portanto, para nós é motivo de muito orgulho essa homenagem. E ele passou isso para frente. Atualmente, nosso filho Ricardo é também do Sindicato Rural de Poconé, também da Acrimat, do parque de exposições e nós continuamos com a lida que ele, Gilson, sempre teve em favor do Pantanal, das nossas causas pecuárias. Mantendo vivo tudo isso, essa vontade, esse desejo. A última mensagem que ele me disse antes de morrer foi ‘não deixe morrer o nosso trabalho’. Então, é isso que a gente vem fazendo”, destacou a viúva.

Olga Cândia, 94 anos, também prestigiou a homenagem representando a família Cândia. “Para mim é muito emocionante estar viva e participando desta solenidade. Gilson foi uma pessoa que eu admirei e gostava muito, um exemplo de marido, pai e amigo maravilhoso. Neste momento é uma emoção muito grande, eu só desejo que esta rua se imortalize, porque ele é merecedor e é isso que está acontecendo com esse ato cravado pelo prefeito Emanuel Pinheiro”, disse ela.

O presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Celso Nogueira, foi outro que enalteceu a representatividade do saudoso Gilson Gonçalo de Arruda reconhecida pelo prefeito Emanuel Pinheiro através da sanção da Lei 7.018 de 21 de dezembro de 2023, publicada na Gazeta Municipal em 26 de dezembro do mesmo ano, atendendo a uma indicação do vereador Adevair Cabral. Ele teve a oportunidade de ingressar na Acrimat a convite do Gilson e considera que tudo o que está sendo feito ainda é pouco por tudo o que ele fez pelo segmento. “Ele sempre brigava para que esta feira fosse uma exposição de preços populares, que a Expoagro tivesse a população mais carente aqui dentro e a gente está trabalhando nisso. A realidade é que nós devemos muito à família Arruda e Figueiredo. Sempre que posso, lembro as grandezas que ele deixou para nós, da importância que ele foi para o segmento. Sou grato pelo legado que ele deixou”, pontuou Celso.

O ex-prefeito Manoel Rodrigues Palma ficou muito emocionado ao lembrar da trajetória que também fez parte de sua vida e hoje já não faz mais. Disse que gostaria muito que Gilson estivesse presente e que não precisasse fazer essa homenagem. “Gostaria que a gente estivesse homenageando outras coisas, outras datas e não o nome de Gilson Arruda, porque o nome do Gilson Arruda não pode sair do nosso coração. Eu fui amigo de Gilson de infância, desde a primeira vez que ele veio e morava perto da minha casa, na Avenida Barão de Melgaço. Foi uma longa data e amizade de irmão. Era meu afilhado de casamento, como também é o prefeito Emanuel Pinheiro. Então, não preciso repetir o que o Emanuel Pinheiro já fez brilhantemente sobre a história do Gilson Arruda. Eu quero falar do meu amigo, do meu companheiro de todas as horas, que era uma pessoa fantástica”, frisou.

Para o vice-prefeito e secretário Municipal de Obras Públicas, José Roberto Stopa, trata-se de um momento importante para prestar uma pequena homenagem para quem teve uma história tão rica, de tantas realizações, de uma vida honesta e dedicada para toda a sociedade.

Os filhos se manifestaram com muita alegria. “Hoje estou na diretoria da Acrimat, no Sindicato de Poconé e na Associação dos Criadores de Cavalo Pantaneiro, seguindo os passos do meu pai nessa política classista. Além de pecuarista e produtor rural, ele tinha essa paixão pela política classista, sempre liderando e se dedicando às causas do segmento. E era apaixonado pelo parque de exposições, pela Expoagro, dedicando muito da sua vida aqui, ao parque. E conciliava tudo com a família. O que eu posso dizer do meu pai? Que ele é a essência da palavra pai. Era amigo, companheiro, professor, duro quando precisava ser, consolador se necessário e um patrão extraordinário, como até hoje os colaboradores relatam”, disse o filho Ricardo Figueiredo de Arruda, que é veterinário.

Já as filhas, Fernanda de Figueiredo Arruda Rizzo, que é médica, e Andrea de Figueiredo Arruda, que é arquiteta, lembram que a infância e adolescência estão ligadas ao Parque de Exposições, onde sempre frequentaram.

Além de familiares, o evento contou com a presença de secretários municipais, empresários do ramo do agronegócio e agropecuária, amigos e dois irmãos do homenageado, Aroldo Gonçalo de Arruda e Guilherme Gonçalo de Arruda.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Inauguração da sala de cinema no MISC marca as celebrações da 7ª edição do Festival Kwanza

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Na noite de quarta-feira (20), o Museu da Imagem e do Som de Cuiabá – MISC celebrou a inauguração da sua nova sala de cinema, o Cinemisc. O evento, parte da programação do 7º Festival Kwanza, marcou um momento histórico para a cultura cuiabana, especialmente para o audiovisual regional. A cerimônia também celebrou o Dia da Consciência Negra, com exibições que destacaram a relevância do cinema negro e mato-grossense.

A inauguração contou com a exibição de dois filmes: “Pandorga”, uma produção que simboliza um marco das políticas públicas no incentivo ao audiovisual, e “A Velhice Ilumina o Vento”, o filme mais premiado da história de Mato Grosso, reconhecido em eventos como o Festival Zózimo Bulbul, o maior festival de cinema negro da América Latina.

O secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá, Justino Astrevo, destacou a importância da nova sala:”Essa é a realização de uma antiga reivindicação do movimento audiovisual local. Nos últimos anos, a produção audiovisual cuiabana cresceu muito, mas faltava um espaço adequado para exibir essas obras. O Cinemisc é um marco, não só para os produtores locais, mas para a população em geral, que agora tem acesso gratuito a filmes da nossa terra”, comemorou.

A sala, que possui capacidade oficial para 50 pessoas e pode ser ampliada com cadeiras extras, foi projetada para oferecer uma experiência de cinema acessível e de alta qualidade técnica. De acordo com Cristóvão Luís Gonçalves da Silva, coordenador do MISC, o espaço é um sonho realizado para cineastas e produtores independentes. “Democratizar o acesso ao audiovisual era uma necessidade urgente. Agora, com essa sala, simplificamos o processo de exibição. É um lugar de encontro para artistas e público, com infraestrutura completa e sem custos para os realizadores”, afirmou Cristóvão.

A programação do Festival Kwanza segue nos dias 21 e 22 de novembro, com a exibição de outros filmes selecionados por Maurício Pinto, curador da mostra. Ele explicou a importância de trazer a temática negra para o centro do debate cultural. “O cinema negro é uma ferramenta poderosa para dar visibilidade às histórias e vivências da população negra. Esta sala, com exibições gratuitas e acessíveis, é um avanço imenso para a nossa cultura. Queremos resgatar e preservar a história, ao mesmo tempo em que criamos um espaço para novas narrativas.”

Além das exibições regulares às terças-feiras, o Cinemisc também estará disponível para cursos, oficinas e sessões agendadas por escolas e produtores locais.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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