A líder da oposição venezuelana María Corina Machado denunciou na manhã desta quinta-feira (18) que foi alvo de uma tentativa de ataque durante a madrugada passada.
Segundo a ex-deputada, no final de um comício eleitoral, “agentes do regime” seguiram o comboio de automóveis em que seus colaboradores viajavam até o local escolhido para se hospedar. Ao chegar lá, a área estava “cercada”.
Além disso, posteriormente foi verificado que dois carros de sua comitiva foram vandalizados e as “mangueiras de freio” haviam sido “cortadas”.
“Esta madrugada cometeram um atentado contra mim e minha equipe em Barquisimeto, estado Lara. Nossos carros foram vandalizados e cortaram a mangueira dos freios. Agentes do regime nos seguiram desde Portuguesa e cercaram a urbanização onde pernoitamos”, contou ela.
Para Corina Machado, “a campanha de Maduro é a violência e ele é responsável por qualquer dano à nossa integridade física”. “Não nos deterão”, acrescentou.
Até o momento, o governo Maduro não se manifestou a respeito da acusação.
“O destino da Venezuela, no século 21, depende da nossa vitória em 28 de julho. Se você não quer que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, vamos garantir o maior sucesso, a maior vitória na história eleitoral do nosso povo”, enfatizou ele.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.