A série Cidade de Deus: A Luta Não Para já tem data para chegar à Max . Continuação do clássico brasileiro comandado por Fernando Meirelles e Kátia Lund, a produção marcou o lançamento do primeiro dos seus seis episódios para 25 de agosto. De quebra, ainda revelou um pôster inédito, que dá destaque para Buscapé (Alexandre Rodrigues).
Ambientada 20 anos depois dos eventos do filme – ou seja, em plenos anos 2000 -, a série foi descrita por Meirelles na CCXP23 como uma espécie de “atualização” do original. De fato, como o primeiro teaser ilustra bem, a produção revela o que aconteceu na vida de personagens, como o ainda narrador Buscapé e a agora líder da comunidade Berenice (Roberta Rodrigues). Contudo, “atualização” implica também uma mudança mais profunda. Segundo o cineasta, que volta apenas como produtor, A Luta Não Para pretende jogar os holofotes na potência de comunidades como Cidade de Deus, focando menos nos seus problemas.
De acordo com a sinopse, a trama começa quando o jovem traficante Bradock (Thiago Martins) deixa a cadeia e volta a colocar a Cidade de Deus em meio a uma disputa de poder. Isso porque, enquanto esteve fora, Curió (Marcos Palmeira) assumiu o posto de dono do morro. Presos novamente entre o tráfico, a milícia e o poder público, os moradores decidem se unir para tentar quebrar esse ciclo.
A Luta Não Para apresenta, portanto, uma perspectiva de resistência e luta, como pontuou o diretor Aly Muritiba na visita do Estadão ao set. “Claro que existe também a violência, o mundo do crime, mas tudo é visto pela perspectiva de quem sofre as consequências disso”, afirmou, na ocasião.
Para trazer esse novo olhar, Muritiba e os roteiristas comandados por Sérgio Machado expandiram os papéis femininos. Além da já citada Berenice, a antes coadjuvante Cintia (Sabrina Rosa) passa a ter papel mais ativo no enredo como coordenadora do centro cultural. Juntam-se às duas a atriz Eli Ferreira no papel de Lígia, uma jornalista escrevendo sobre os donos do tráfico.
Ainda assim, ao que tudo indica os fãs do filme vão encontrar na série a mesma estética que tanto chamou a atenção em 2002 – aliás, a ponto de render à obra quatro indicações ao Oscar, entre os quais aos prêmios de melhor fotografia e melhor direção Além disso, flashbacks do longa e gravações que não foram para o corte final também fazem parte dos episódios.
Antes da estreia oficial na Max em 25 de agosto, Cidade de Deus: A Luta Não Para exibirá seu primeiro episódio na 52ª edição do Festival de Gramado. Vale destacar que a série lançará episódios semanalmente, aos domingos, a partir das 21h.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.