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Especial Paris 2024: conheça os melhores croissants de Brasília

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Especial Paris 2024: conheça os melhores croissants de Brasília
Yumi Kuwano

Especial Paris 2024: conheça os melhores croissants de Brasília

Típico da França, o croissant ganhou o mundo e no Brasil não seria diferente. Não é nada difícil encontrar a iguaria em Brasília , já que ela se tornou produto quase obrigatório nas padarias, cafeterias e até nas barraquinhas de lanches espalhadas pela cidade. Mas o que diferencia o croissant de um salgado ou um pão comum?

O GPS Brasília se encarregou dessa missão e ouviu os principais boulangères que vivem na capital federal. Um dos pioneiros em trazer a panificação tradicional francesa para Brasília foi o chef Benoît Rataboul. Apaixonado pelo Brasil, ele se mudou para cá e abriu o primeiro negócio em 2013. Hoje está à frente da Cardabelle , na 403 Norte — que recentemente ganhou nova unidade na Asa Sul.

Ele explica porque o croissant que costumamos encontrar nos lugares que não seguem a tradição francesa são diferentes. “ Geralmente ele é feito com o que chamam de massa doce, que seria tipo uma massa de brioche na França, cortada em triângulo e enrolada no formato de croissant, mas não é com a massa folhada que é tradicional do croissant francês ”, analisa. Para o chef, o que não pode faltar em um croissant perfeito é a manteiga, por duas razões: o sabor e pela textura da massa folhada que só é alcançada com a manteiga e a farinha.

Chef Benoît
Croissant La Boulangerie

Já o mestre boulanger Guillaume Petitgas lista três coisas que fazem o seu croissant na La Boulangerie ser igual ao da França: o tempo de preparo, em média 15 a 20 horas; a quantidade significativa de manteiga (cerca de 1/4 da massa); e o “saber fazer” francês. “ A textura da massa, o tempo de fermentação, a espessura para dar as voltas, além do respeito ao crescimento lento, o ponto certo para colocar no forno, a temperatura correta, e o cozimento regular para ter a crocância e a aparência fazem o verdadeiro croissant francês ”, comenta. A sua loja foi aberta em 2007, uma das primeiras desse tipo em Brasília.

Outro especialista, Serge Segura, formado na École Christian Vabret, que acumula experiência pelo tempo que trabalhou com o renomado chef, explica que um croissant precisa ser crocante por fora e macio por dentro, pensando nisso ele trouxe a receita para a L’Amour du Pain . “ Feito com uma manteiga de qualidade que foi desenvolvida especialmente para um tourage (dobras) e uma fermentação longa que ajuda a desenvolver o sabor, o nosso croissant é uma viagem até a França ”, diz o chef.

Ingredientes

De acordo com Benoît, a matéria-prima faz toda a diferença no resultado final, mas isso não significa que é preciso importar ingredientes de fora. “É possível fazer croissants maravilhosos com os ingredientes daqui, o que vai mudar um pouco é o sabor, se você utiliza trigo da França, leite das vacas francesas, vai ser diferente, nem ruim, nem melhor, apenas com uma variação leve de sabores”, avalia.

Outro ponto trazido pelo chef é a preocupação com o planeta. “Para mim, pessoalmente, não faz sentido nenhum hoje em dia trabalhar com matéria-prima que atravessa metade do mundo, pensando no aquecimento global e consequências climáticas”

Petitgas, que mora no Brasil desde os 21 anos, também aposta somente em produtos brasileiros ou do Mercosul. O francês é formado em panificação artesanal em Oslo na Noruega, e se tornou mestre boulanger na França.

Já Kesley Reinaldo, um dos sócios e responsável pela produção da Castália , com unidades na 102 Norte e 304 Sul, preza pelos produtos essencialmente brasileiros de diferentes partes do país, com exceção da farinha orgânica francesa: “ Usamos manteiga de Minas [Gerais] que possui maior porcentagem de gordura, ovos caipiras do Distrito Federal, açúcar de Goiás e assim por diante. Eu valorizo e acredito na qualidade dos insumos brasileiros. A receita que usamos foi definida a partir de uma busca por um croissant que tivesse sabores, texturas e um volume bem definido, sempre mantendo a maior fidelidade possível nos processos de fabricação ”, afirma.

Foto: Raissa Azeredo/Castália
Foto: Raissa Azeredo/Castália
Foto: Raissa Azeredo/Castália

Para ele, a escolha e a seleção dos insumos devem ser os pontos mais importantes na hora de preparar um croissant, seguido da técnica e a fidelidade aos processos executados no decorrer da produção. “A essência de um croissant perfeito está no seu sabor amanteigado, na complexidade dos aromas e perfumes, no volume e nas múltiplas camadas apresentadas”, afirma Kesley que acredita essas características só são adquiridas após um processo de produção cuidadoso.

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Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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