Segundo fontes citadas pela CNN, o mandatário democrata tem se mostrado mais “receptivo” ao debate sobre a manutenção de sua candidatura e tem inclusive perguntado a assessores se a vice Kamala Harris poderia vencer a disputa em seu lugar.
Ao mesmo tempo, a emissora ABC publicou que o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, teria dito a Biden que ele deveria se retirar da corrida pela Casa Branca.
Questionado sobre o rumor, um porta-voz de Schumer limitou-se a dizer que ele expressou o ponto de vista dos senadores democratas “diretamente ao presidente”, sem desmentir a informação.
De acordo com a Casa Branca, Biden respondeu que ele é o candidato e planeja “vencer” as eleições. A imprensa americana ainda veiculou que a ex-presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi também teria dito ao mandatário que ele não conseguirá derrotar Trump em 2024.
A candidatura de Biden é alvo de crescentes questionamentos após seu desempenho no debate de 27 de junho, quando se mostrou hesitante, confuso e com dificuldades para falar. Mais tarde, o atentado contra Trump em um comício aumentou a sensação nos democratas de que o presidente não conseguirá se reeleger.
Enquanto isso, o presidente de 81 anos testou positivo para Covid-19 e cancelou um evento de campanha em Las Vegas. Após o diagnóstico, Biden voltou para Delaware, onde trabalhará em “isolamento”, segundo a Casa Branca, embora tenha sido filmado embarcando no avião sem máscara de proteção.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.