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POLÍTICA

ALMT realiza audiência e discute formação e progressão na PM e bombeiros no estado

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Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou audiência pública para discutir a viabilidade de realização do Curso de Adaptação de Oficiais Complementar (Caoc). O objetivo é atender as demandas de formação de oficiais e avanço na carreira do efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso. O debate, requerido pelo deputado Elizeu Nascimento (PL), foi realizado na manhã de terça-feira (28), e reuniu representantes de diversas categorias da segurança pública no estado.

“O objetivo é reunir o comando e representantes das entidades que compõem as forças de segurança do estado para, a partir do debate de hoje e de outros que faremos, formalizar alguns encaminhamentos ao governo para resolver essa questão das formações e progressões, mas também da atualização da tabela salarial”, afirmou o parlamentar. “São demandas muito importantes que precisam ser resolvidas para melhor estruturação da segurança pública”, complementou.

“Existe hoje um problema em relação a cargos e carreira que vem de um imbróglio no quadro de ascensão que, em diversas situações, já estão [os servidores] com prazo até triplicado para subir de posto”, justificou o parlamentar. Ele explica que a formação é pré-requisito para as progressões e que a última foi realizada em 2014, ainda nos moldes anteriores à mudança da lei que alterou o Curso de Habilitação de Oficial Administrativo (CHOA) para o Caoc.

“Já estamos há nove anos sem que esse concurso interno aconteça e isso trava as promoções”, afirma. “É o caso de subtenente, que precisa de três anos para chegar, mas aguarda, na prática, mais de sete. Ou ainda dos aproximadamente mil cabos aptos a saírem terceiro sargento, que também não podem ser promovidos por não estar abrindo as vagas”, relata.

Para o coronel PM Januário Batista, diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa da Polícia Militar existe uma necessidade urgente da realização do Caoc para os enquadramentos de carreira dos policiais e bombeiros militares do estado. “O maior patrimônio da instituição é o capital humano e ele precisa ser valorizado e reconhecido”, defendeu o oficial. Ele destacou ainda que a mudança na seleção interna já trouxe melhorias ao permitir a concorrência de praças ao quadro de oficiais administrativos, no entanto existe uma demanda reprimida com a falta de seleção interna para preenchimento das vagas. “Além do concurso interno para promoção, é urgente também a convocação dos aprovados no último processo seletivo para ingresso e a reestruturação das carreiras”, afirmou o coronel.

Sobre a tabela de vencimentos, os participantes avaliaram que a situação econômica do Estado permite uma correção dos valores diante das perdas inflacionárias dos últimos anos. Elizeu explicou que a última atualização da tabela de vencimentos ocorreu há 10 anos.

“O piso está muito defasado em relação a outras instituições” defendeu Elizeu. “Na gestão anterior do Governo do Estado tivemos o avanço de outras categorias, mas a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros não conseguiram esses avanços. E falo avanços tanto de estrutura quanto de valorização salarial”, destacou.

Gláucio Castañon, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso participou do debate e defendeu união entre as categorias para fortalecimento do setor. “É preciso discutir melhorias sem comparações, porque existem diferenças de atribuições, mas na busca da consolidação de mudanças que diminuam as disparidades e garantam dignidade para a profissão”, defendeu.

Para a sargento da unidade operacional da PM, a Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Luciana Juca de Oliveira, a força e a importância do trabalho da polícia no desenvolvimento do estado deve ser levada em conta na valorização da carreira. “A corporação é uma força presente em todo estado”, defendeu. “Inclusive, participamos do incremento de receita do Estado com o trabalho de fiscalização e autuação das polícias ambientais e nas infrações de transito”, elencou destacando a contribuição da corporação para o superávit de arrecadação do estado nos últimos anos. “Nós participamos e contribuímos com o desenvolvimento do estado, e isso pode ser ainda maior com o fortalecimento da carreira”, finalizou a policial.

O deputado Gilberto Cattani (PL) participou do encontro e manifestou apoio às reivindicações da PM e bombeiros. “Minha atuação é mais voltada para os pequenos produtores rurais, mas assim como todo mundo sei da importância da força policial para a garantia da nossa segurança e também na defesa do patrimônio”, afirmou.

Ao final do debate os participantes deliberaram sobre a elaboração de uma proposta única para a reestruturação da carreira com uma tabela que garanta uma maior isonomia entre as entidades que a compõem. “Essa audiência é o começo das discussões sobre os anseios da categoria para elaborar um documento que reúna uma reivindicação conjunta que será defendida pela categoria junto ao Poder Executivo”, concluiu o deputado Elizeu.

Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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