O inspetor-geral do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (17) a abertura de uma investigação sobre a atuação do Serviço Secreto durante a tentativa de assassinato do ex-presidente e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump.
A informação foi revelada pela Associated Press, citando uma publicação divulgada pelo gabinete do inspetor-geral.
O inquérito foi aberto para “avaliar o processo do Serviço Secreto dos Estados Unidos para assegurar o evento de campanha do ex-presidente Trump em 13 de julho de 2024”.
Esta é, portanto, uma investigação diferente da independente ordenada pelo presidente americano, Joe Biden, sobre a ofensiva deflagrada pelo atirador Thomas Matthew Crooks , jovem de 20 anos morto após abrir fogo no comício eleitoral na Pensilvânia.
O atentado contra Trump durante o evento, no último sábado (13), abriu uma crise no Serviço Secreto dos Estados Unidos, tendo em vista que o FBI apura a responsabilidade e eventuais falhas de segurança dos agentes, cuja função é proteger os presidentes e ex-presidentes.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.