O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 17, que o governo precisa de mais mulheres. Atualmente, há nove no ministério do petista. No começo da gestão, em janeiro de 2023, eram 11 mulheres – Ana Moser foi demitida do Ministério do Esporte para dar lugar a André Fufuca e Daniela Carneiro saiu da pasta do Turismo, hoje ocupada por Celso Sabino.
“Quero cumprimentar nossa querida companheira Esther Dweck ministra da Gestão, que é outra companheira que faz jus à gente ter trazido mais mulheres para o governo e faz a gente ter a ideia de que é preciso de mais mulheres ainda para que o governo fique melhor”, declarou o petista em discurso no encerramento da Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
O petista disse que sua mulher, Janja Lula da Silva, o instruiu a tomar cuidado com as palavras em seu discurso porque a plateia do evento tem “sensibilidade aguçada”. O presidente afirmou que precisa aprender com os presentes na solenidade sobre como se direcionar às pessoas com deficiência.
Lula também disse que governantes precisam de fiscalização, no sentido de ser importante para o governo as cobranças da sociedade civil.
“Uma pessoa com deficiência não está impossibilitada de nada. Muito menos de dizer o que pensa, o que deseja, e fazer as críticas necessárias que têm que fazer aos governantes. Porque governantes precisa de fiscalização, governante precisa de acompanhamento”, declarou o petista.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.