Essa é uma questão discutida por muitos até os dias de hoje, porque algumas teorias da conspiração utilizam fortes argumentos para provar que o homem não foi à lua.
Diversas personalidades, inclusive algumas respeitadas mundo afora por sua infalível credibilidade, afirmam categoricamente que toda aquela epopeia, na verdade, foi pré-filmada em um estúdio de televisão, secretamente montado nas dependências da Agência Espacial Norte-Americana.
Dizem que atores foram convocados para fazer o papel dos três astronautas da Missão Apollo 11, e suas reais identidades teriam sido disfarçadas pelo uso dos capacetes espaciais que usaram.
O piso do estúdio, coberto com areia do deserto, foi palco para o pouso da falsa cápsula espacial, e o deslocamento dos astronautas em solo lunar, que se vê em câmera lenta, teria sido simulado com o auxílio de cabos de aço, presos às costas dos atores.
Há quem diga, inclusive, que vazaram registros da presença do diretor cinematográfico Stanley Kubrick nos corredores da NASA à época do episódio.
Tudo isso para garantir, em caso de fracasso da Apollo 11, a divulgação desse registro falso, veiculando assim o sucesso comprovado da missão espacial norte-americana.
A Guerra Fria atingia seu auge, e os Estados Unidos amargavam o fato de sua rival, a Rússia, ter saído à frente na corrida espacial. Isso era uma pedra no sapato do Tio Sam, e uma derrota sideral seria inadmissível.
O filme Como Vender a Lua se aproveita, de maneira inteligente e bem-humorada, desse disse-me-disse para construir uma comédia romântica deliciosa, que brinca com tais teorias conspiratórias.
A especialista em marketing Kelly Jones (Scarlett Johansson, como sempre impecável) é convidada pelo governo norte-americano para dirigir uma campanha visando divulgar o projeto Apollo 11, bem como popularizar e otimizar a imagem da NASA .
A partir de agora, Kelly teria uma árdua tarefa pela frente: lidar com um mundo técnico e científico, que fugia aos seus domínios, intrometendo-se num ambiente hostil, predominantemente masculino, formado por engenheiros, operadores e técnicos. Além disso, o diretor de lançamento de foguetes espaciais Cole Davis (Channing Tatum), um ex-piloto de guerra respeitado por todos, não consegue disfarçar seu desconforto, mostrando-se totalmente avesso à ideia de transformar o Projeto Apollo 11 em um plano de marketing.
Para piorar sua situação, a tarefa de Kelly torna-se ainda mais difícil quando, de repente, sua campanha publicitária é interrompida por uma ordem sigilosa e confidencial, proveniente de instâncias superiores: ela agora deveria realizar e dirigir o tal filme que simulasse o pouso lunar da nave Apollo 11.
Como Vender a Lua acerta ao inserir, em um mesmo contexto, acontecimentos comprovadamente reais misturados às tais teorias conspiratórias que, na narrativa, são entregues como factuais, num roteiro ágil, inteligente e divertido.
A verdade é que, assistindo ao filme, não há como não suspeitar do contraditório. Quando se ouve o astronauta Armstrong proferir a célebre frase: “Esse é um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade”, imediatamente nos vem à cabeça: pois não é que parece mesmo coisa de campanha de marketing?
É exatamente aí que Como Vender a Lua ganha corpo e conquista de vez a plateia, ao exibir despudoradamente essa tênue linha divisória entre a verdade e a mentira, a realidade e a ilusão, o cinema e a vida.
Lula Mattos é arquiteta, mas sua paixão sempre foi o cinema. Possui formação em Crítica de Cinema e também fez cursos na área com Alberto Renault e Humberto Silva. É admiradora do chamado “cinema de autor”, mas faz sugestões e produz conteúdo que abrange todos os gêneros, sempre inserindo um olhar pessoal em suas críticas e resenhas
Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.
Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.
Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.
Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.
O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.
O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.