Jaime José de Faria Neto , 45 anos, morreu nesta segunda, 15, durante o COEsp,Curso de Operações Especiais do BOPE – Batalhão de Operações Especiais de São Paulo. Testemunhas atestam afogamento.
O militar, primeiro-sargento, fazia uma travessia a nado em Ribeirão das Lajes, Piraí, quando se sentiu mal e se afogou.
A PMSP – Polícia Militar – declarou que Jaime foi imediatamente socorrido por equipe médica mas não respondeu aos primeiros socorros. O policial foi encaminhado ao Hospital Municipal Flávio Leal, mas chegou morto.
O caso foi registrado em delegacia local e o corpo encaminhado para análise no Instituto Médico-Legal. A Polícia também iniciou um inquérito para apurar as circunstâncias.
Jaime estava na polícia há quase 20 anos, 14 dos quais no BOPE.
O que é COEsp?
COEsp é um dos cursos do BOPE. Dura três meses. É uma sequência do Curso de Ações Táticas – CAT , primordial.
Desde 2018, Jaime é o terceiro policial a morrer no curso do BOPE. Em 2021, um soldado de 32 anos morreu em situação semelhante a Jaime. Em 2018, um cabo de 29 morreu em outro exercício.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.