“Os Simpsons” , a icônica série animada, tem uma fama curiosa de “adivinhar” eventos futuros. O recente atentado contra Donald Trump , ocorrido na tarde de sábado (13) em um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia (EUA), fez com que fãs do seriado resgatassem uma cena de um episódio exibido nos anos 2000.
Neste episódio, Donald Trump é retratado fazendo um discurso quando é vítima de um atentado. Ao contrário do incidente real, em que ex-presidente sofreu um tiro na orelha direita, a animação mostra o personagem de Trump sendo morto. Na cena, ele aparece deitado em um caixão, com os olhos fechados e os braços cruzados sobre a barriga, enquanto um segurança se posiciona ao lado.
O episódio é ainda mais curioso porque foi ao ar bem antes de Trump anunciar sua candidatura presidencial. Na animação, ele havia acabado de vencer as eleições, uma premonição de sua vitória real em 2016, anos depois do episódio ter sido transmitido.
Enquanto isso, na vida real, o candidato republicano se recupera do ataque. Segundo um comunicado publicado no site do Comitê Nacional Republicano, Trump está “bem” e grato aos agentes pelo rápido atendimento.
Uma testemunha disse à BBC que viu um homem com um fuzil no telhado de um prédio antes do candidato americano ser baleado na orelha. O atirador estava a aproximadamente 130 metros do palco onde o candidato fazia seu discurso.
O analista de segurança, Justin Crump, explicou que a energia do tiro precisa se dissipar, o que exige uma parada brusca. Ele afirmou que, embora a bala tenha passado na orelha de Trump, a energia não transferida ainda poderia causar consequências futuras. A divulgação foi feita pela BBC News Brasil.
“A onda de choque que passou pelo tímpano não terá sido tranquila e pode deixar uma cicatriz” , disse Crump. Se a bala tivesse desviado apenas um centímetro ou se a cabeça de Trump estivesse em um ângulo um pouco diferente, a energia cinética poderia ter causado consequências muito mais graves.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.