Nesta quinta-feira (11), o presidente Joe Biden afirmou novamente que não vai desistir de concorrer à reeleição para a presidência dos Estados Unidos. Em entrevista coletiva, o líder norte-americano demonstrou fragilidade ao tossir várias vezes, mas garantiu que é a melhor escolha para representar o Partido Democrata.
Ao longo do evento, Biden precisou interromper sua fala inúmeras vezes para tossir e também recuperar a voz. Porém, mesmo demonstrando dificuldades, ele garantiu que continuará como candidato para enfrentar o ex-presidente Donald Trump.
“Acho que sou a pessoa mais qualificada para concorrer à presidência. Eu o venci uma vez e o vencerei novamente”, declarou. Ele também pontuou que quer “concluir o trabalho” que começou e que não está na disputa apenas pelo seu “legado”, citando inúmeras vezes dados da economia dos Estados Unidos.
Porém, mesmo tentando demonstrar força, Biden foi questionado pelos jornalistas sobre sua saúde. Uma das repórteres relatou que o presidente precisa dormir às 20h, o que foi negado por ele. “Em vez de começar todos os meus dias às 7h e ir para a cama à meia-noite, seria mais inteligente eu me controlar um pouco mais”, ironizou.
Joe Biden volta a trocar nomes
O presidente dos Estados Unidos voltou a cometer uma gafe. Durante o discurso, ele trocou os nomes da vice-presidente Kamala Harris com o de Donald Trump. “Veja, eu não teria escolhido o vice-presidente Trump para ser vice-presidente se ela não fosse qualificada para ser presidente”, afirmou.
“E agora quero ceder a palavra ao presidente da Ucrânia, que tem tanta coragem quanto determinação. Senhoras e senhores, o presidente Putin”, falou o democrata, durante a reunião de cúpula da Otan em Washington. Depois que percebeu o erro, ele tentou corrigir: “Ele vai derrotar o presidente Putin. O presidente Zelensky”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.