O Festival Na Praia está novamente se unindo ao Sesc Mesa Brasil para combater a fome. Durante todos os finais de semana, de sexta a domingo, o evento arrecadará doações de alimentos que serão destinados ao Sesc Mesa Brasil, o maior banco de alimentos da América Latina.
Essa parceria, que já se tornou uma tradição, e ocorre em todas as edições do Na Praia. A equipe do Sesc Mesa Brasil estará posicionada logo na entrada do festival, onde os visitantes poderão doar alimentos válidos para a meia entrada social. Só no primeiro final de semana do evento em 2024, realizado entre os dias 28 e 30 de junho, mais de 10 mil quilos de alimentos foram arrecadados. Os produtos são distribuídos para instituições apoiadas pelo projeto no Distrito Federal.
Esta é a oitava edição do Festival Na Praia, que continuará arrecadando alimentos até o dia 27 de setembro.
“Essa parceria com a R2, que promove o Festival Na Praia, é superimportante, porque, com esse recolhimento da meia social, a gente recebe alimentos de excelente qualidade, com data de validade estendida. Então, a gente consegue fazer doações para instituições e famílias, que conseguem armazenar por mais tempo, dando um uso mais regrado desses produtos”, avalia a gerente do Sesc Mesa Brasil no DF, Cláudia Vilhena.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.