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MATO GROSSO

Polícia Civil esclarece furto em empresa construtora e recupera equipamentos furtados

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Mais um furto ocorrido em Confresa (1.160 km a nordeste de Cuiabá) foi esclarecido pela Polícia Civil. O autor do crime foi identificado e os objetos recuperados, nesta quarta-feira (10.07), em ação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) do município.

O suspeito de 62 anos responderá pela prática de furto no inquérito policial instaurado pela DERF de Confresa.

A vítima narrou que é encarregada de uma empresa do ramo de construtora e engenharia de estruturas. Na noite do dia 15 de junho, conforme a vítima, foram subtraídos do galpão da empresa que fica na Rodovia BR 158, cerca de 81 perfis metálicos, causando prejuízo de aproximadamente R$ 7,4 mil.

Diante das informações os policiais civis passaram a apurar a ocorrência, e identificaram o autor do furto. Ele foi abordado quando estava na própria empresa que foi furtada, e na companhia do engenheiro responsável pela obra.

Ao ser entrevistado, o idoso assumiu o furto e indicou o local onde o material foi levado, pois estava sendo usado por ele na construção de uma estrutura metálica para instalação de placa solar em um hotel no centro da cidade.

O suspeito foi encaminhado até a DERF de Confresa para ser ouvido acerca dos fatos. Na sequência, a equipe foi até o hotel e constatou que os materiais furtados estavam no local, sendo que uma parte já havia sido aplicada na construção e a outra parte estava em uso.

Por não estar em situação de flagrante, o conduzido foi liberado, mas responderá o inquérito policial instaurado.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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