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Agronegócio

Goiás exporta R$ 34,31 bilhões e fica em segundo, atrás de Mato Grosso

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Goiás alcançou um marco significativo ao exportar US$ 6,33 bilhões (aproximadamente R$ 34,31 bilhões pelo câmbio atual) no primeiro semestre de 2024, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) na última quinta-feira (04/07).

Este valor coloca o estado na oitava posição entre os estados brasileiros e em segundo lugar no Consórcio Brasil Central, atrás apenas de Mato Grosso, representando 3,95% das exportações nacionais no período. As importações do estado somaram US$ 2,69 bilhões, resultando em um saldo comercial positivo de US$ 3,64 bilhões.

O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Rubens Fileti, celebrou o desempenho comercial do estado. “Temos muito a comemorar, já que Goiás tem uma balança comercial superavitária e também pelo fato dos produtos dos nossos empresários estarem chegando a mais países e compradores externos”, afirmou. “Esses números nos impulsionam a buscar ainda mais mercados”, acrescentou.
Destinos e Produtos Exportados

A China foi o principal destino das exportações goianas, recebendo 52% do total exportado pelo estado. Outros países importantes incluíram os Estados Unidos (2,8%), Indonésia (2,7%), Vietnã (2,6%), Holanda (2,5%), Espanha (2,4%), Tailândia (2,2%), Índia (2%), e Reino Unido (1,9%). Os principais produtos exportados foram soja (50%), carne bovina (12%), farelo de soja (9%), ferro (6,2%), açúcar (4%), e carnes de aves (3,7%).
Importações e Parceiros Comerciais

Nas importações, Goiás adquiriu principalmente medicamentos e produtos farmacêuticos (29%), adubos e fertilizantes (11%), medicamentos veterinários (9,9%), partes e acessórios automotivos (7,7%), produtos da indústria de transformação (4,7%), e máquinas agrícolas (4,6%). Os principais fornecedores foram China (19%), Alemanha (16%), Estados Unidos (13%), Irlanda (7,7%), Suíça (6,9%), Tailândia (4,5%) e Japão (4,5%).
Perspectivas e Eventos Futuros

Rubens Fileti destacou o potencial de crescimento nas relações comerciais do estado. “Há um grande espaço a ser explorado, tanto nos produtos comercializados quanto nos parceiros comerciais”, avaliou. Para fomentar ainda mais esse potencial, Goiás sediará a Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex) de 27 a 29 de agosto no Centro de Convenções de Goiânia. O evento promete ser uma das maiores feiras de comércio exterior do país, reunindo expositores de diversos países e dos estados do Consórcio Brasil Central.
Sobre a Ficomex

A Ficomex, promovida pela Acieg e Faciest, com correalização do Governo de Goiás e apoio de várias entidades, incluindo Sebrae Goiás e Apex Brasil, será um espaço para palestras, painéis, workshops, rodadas de negócios e lançamentos. O evento contará com mais de 170 expositores e será palco da Agenda Espaço Global e da Arena 360°, discutindo a ampliação dos negócios brasileiros no mercado internacional. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site ficomex.acieg.com.br.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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