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MATO GROSSO

“Antes desse asfalto era um sofrimento para nós e agora está uma maravilha”, declara dono de mercearia na MT-110

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A construção do asfalto na MT-110, entre Guiratinga e Alto Garças, pelo Governo de Mato Grosso, é um divisor de águas na vida de quem tinha que conviver com a poeira. O comerciante Waldizar Oliveira, que tem uma mercearia às margens da rodovia em Guiratinga, disse que, antes da obra, as condições da estrada eram péssimas.

“Agora está maravilhoso. Antigamente isso aqui era péssimo, era um sofrimento para nós. Agora, saímos do inferno para o céu. Reduziu a viagem de uma hora para 15 minutos, é uma maravilha”, declarou.
Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

Foram asfaltados 79 quilômetros da rodovia, com um investimento de R$ 90 milhões. As obras foram executadas pela Secretaria de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra).
Foto: Robson Almeida/Secom – MT

A obra foi inaugurada na última quinta-feira (04.07) pelo governador Mauro Mendes, o que proporciona valorização dos imóveis rurais e facilita o escoamento da produção agrícola.

“Criou-se um novo corredor logístico paralelo à BR-364, proporcionando uma logística favorável para o desenvolvimento do agronegócio e, acima de tudo, qualidade de vida para as pessoas. Enfrentar 92 quilômetros de estrada de chão era um sofrimento. Hoje estamos muito felizes, a população está recebendo uma rodovia que está mudando para melhor a vida de todos os mato-grossenses nesta parte do estado”, disse o governador, durante a cerimônia.
Foto: Robson Almeida/ Secom – MT

O novo asfalto na MT-110 também garante acesso direto da população de Guiratinga à BR-364, uma demanda antiga da região.

“É um sonho de mais de 50 anos. Guiratinga era uma cidade isolada, tivemos muitos prejuízos no passado e hoje estamos recebendo a rodovia que está melhorando muito a vida dos guiratinguenses”, afirmou o prefeito de Guiratinga, Waldeci Rosa.

Assista abaixo a reportagem de Angelia Miqueletto

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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