O Cartório de Registro Civil e Notas de Serra da Saudade , cidade menos populosa do Brasil, registrou uma diminuição no número de habitantes em 2024.
A cidade, que em fevereiro registrava 833 habitantes, tinha 831 em maio – houve duas mortes e um nascimento.
Em 2023, o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística instituiu, pelo censo, a Serra da Saudade como a menor cidade do país.
A cidadela tem esse posto há 11 anos. Antes, quem ocupava era Borá, em São Paulo. Borá tinha, no censo de 2022, 907 habitantes – a única cidade do estado com menos de 1 mil habitantes.
Mais sobre Serra da Saudade
Serra da Saudade fica no centro oeste de MG, a 250 km de Belo Horizonte . Confira algumas curiosidades sobre a cidade
O nome vem de uma fazenda que existe desde o século XVIII.
O wi-fi é aberto e livre no centro da cidade;
Existem ruas com apena uma casa;
A extensão da cidade é 335 km², quase igual à capital de MG;
Existem sete bares na cidade, mas apenas dois mercados, uma loja de roupa, uma padaria e uma lotérica;
O prefeito tem quase 20 anos de experiência no cargo;
Outros funcionários públicos também estão há décadas nos postos;
A infraestrutura da cidade inclui uma escola Municipal, um posto de saúde, um parque de exposições de feiras e eventos, uma creche, uma academia, uma praça de esportes e um ginásio poliesportivo.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.