Betina é uma gatinha paraplégica de quatro anos nascida no entorno do Plano Piloto de Brasília. Após um vídeo pedindo por sua adoção chegar em Mariana Eduarda Brod, uma bela parceria começou. Além do carinho entre pet e tutora, a empresária e a felina compartilham um cat café de sucesso na capital.
Antes mesmo de conhecer Betina, Mariana já amava os gatos e sonhava com um empreendimento voltado para os bichinhos. “Eu estava com cerca de 80% do projeto do cat café em andamento quando vi um vídeo pedindo o resgate de uma gata paraplégica” , relembra a empresária gaúcha residente em Brasília.
Decidida a ajudar, ela acolheu a gatinha de apenas 40 dias, que se arrastava pelo chão. Batizada de Betina, que significa “Presente de Deus”, ela rapidamente ganhou um lugar especial no coração de Mariana e de todos que a conheciam.
Betina mudou os rumos do cat café, ao inspirar o nome do estabelecimento e também ao se tornar literalmente sócia da empresa. “Meu contador acha incrível que ela tenha participação nos lucros do café, mas é o justo, pois usamos sua imagem e contamos sua história” , comenta a tutora e sócia.
Inicialmente, Mariana pensava em um nome mais comercial, mas a história de sua gata trouxe algo com mais significado para a causa. “Minha mãe sugeriu ‘Betina Cat Café’, argumentando que a história dela ajudaria a desmistificar os gatos com necessidades especiais” , conta Mariana.
A presença de Betina tornou o ambiente mais lúdico e atraiu uma comunidade de “Betina Lovers”. Produtos com a imagem da gata esgotam rapidamente, e sua história promove a adoção de outros gatos especiais.
A presença de Betina no café é cuidadosamente planejada. “Toda quinta-feira, Betina estará no café das 15h às 18h” , afirma Mariana. A gata, que possui um carrinho moderno para se locomover, é um ícone e atualmente conta até com patrocínio de grandes marcas do nicho pet.
O café
Em 2 de julho de 2022, o Betina Cat Café abriu suas portas, trazendo um conceito novo para Brasília. A inauguração não foi isenta de desafios. “O café estava pronto, mas os gatos estavam muito medrosos. Esperei cinco dias até que eles se acalmassem” , recorda Mariana. Desde então, o café nunca fechou no negativo e tem conquistado cada vez mais seguidores e clientes fiéis.
O grande forte do Betina Cat Café, além de toda a decoração temática, é o espaço de convivência com os gatos, batizado de gatoterapia. “Cobramos um real por minuto para a gatoterapia, e esse valor é 100% destinado aos custos com eles” , explica Mariana.
Todos os felinos que vão para o estabelecimento são resgatados por uma parceira e estão para adoção. Cada bichinho tem um currículo detalhado, e o processo de acolhimento é rigoroso para garantir que os animais encontrem lares seguros e amorosos.
O sucesso do empreendimetno impulsionou planos de expansão . “A ideia agora é abrir a segunda unidade do Betina em Brasília no próximo ano e finalizar o processo de franquia” , revela Mariana. O projeto apoia protetores e ONGs e em dois anos mais de 500 gatos foram adotados através do café.
Mariana e Betina planejam lançar um curso sobre como usar o amor pelos animais em um negócio lucrativo e com propósito. “O curso ensinará como pegar o seu ideal e a paixão pelos bichinhos e transformá-los em um negócio com valor e missão” , diz Mariana. Parte das vendas do curso será destinada a ONGs e à causa animal, reforçando o compromisso do Betina Cat Café com a comunidade.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.