O primeiro museu do mundo dedicado a contar a história do áudio foi inaugurado na Coreia do Sul. O Audeum Audio Museum fica em Seul. A visita ao edifício de sete andares é interativa e apresenta uma grande coleção de equipamentos de reprodução sonora do mundo todo, entre o final do século 19 até 1960.
Um fonógrafo inventado por Thomas Edison em 1877, um alto-falante antigo da empresa americana Western Electric e mais de 100 mil discos fazem parte do acervo, que leva os visitantes a uma viagem no tempo pela história do som. O espaço ainda é responsável pela preservação fonográfica e na pesquisa.
Projetado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma, a arquitetura é baseada em aspectos da natureza, a fachada é coberta por milhares de tubos compridos de alumínio, inspirados nos raios de luz que mudam ao longo do dia.
Localizado em Cheonggye, bairro que conta com vista para as montanhas, a visita guiada deve ser agendada pelo site oficial , tem entrada é gratuita e é permitida para maiores de 14 anos.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.