Tony Ramos falou sobre o momento em que passou mal no Rio de Janeiro, antes de ser internado para se submeter a duas cirurgias no cérebro, em entrevista para a jornalista Mônica Bergamo publicada no sábado (6).
O ator, que estava em casa, se preparando para as gravações do filme A Lista, conta que sentiu dores na cabeça “bem no meio da testa” na noite anterior, tomou um remédio e foi dormir. No dia seguinte, a mulher do ator, Lidiane, já o encontrou desacordado no quarto: “Quando comecei a me demorar para sair para a filmagem, ela subiu até o quarto e me encontrou desfalecido, entregue, desmaiado”.
Quem contou o momento para o ator foi a própria mulher, já que ele não se lembra do que aconteceu. “ Quando acordei, já no hospital, depois das duas cirurgias, levei um susto e pedi para ler as notícias que tinham saído sobre o meu caso “.
Tony Ramos foi internado no dia 16 de junho e se submeteu a duas cirurgias no cérebro apresentar distúrbios de coagulação.
Na quarta-feira (26) o artista retornou ao set para finalizar as gravações. No longa, Tony interpreta Antenor, par romântico de Laurita, personagem de Lilia Cabral.
Em nota, o ator chamou o retorno à atuação de “recomeço”. “ Eu estou muito feliz de estar voltando ao trabalho. Nada melhor do que isso “, disse. Ele também detalhou a forma como foi recebido nos estúdios. “ A equipe inteira aplaudiu, veio me abraçar. É claro que isso me deixou bastante emocionado. Isso mostra que existe muito afeto e respeito entre nós “, afirmou.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.