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MATO GROSSO

Corpo de Bombeiros capacitou 1,2 mil brigadistas para reforçar combate aos incêndios florestais

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso capacitou 1264 brigadistas para reforçar o combate aos incêndios florestais. A ação preventiva faz parte do Plano de Operações da Temporada de Incêndios Florestais deste ano.

“O combate ao incêndio florestal precisa ser colaborativo, então capacitar estas pessoas é como garantimos uma ação ainda mais eficiente contra o fogo. Ao final das capacitações, temos profissionais altamente qualificados que contribuem para o nosso trabalho. Muitos incêndios florestais são evitados graças ao trabalho de primeira resposta dos brigadistas”, afirmou a comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Pryscilla de Souza.

Os brigadistas, civis e militares, capacitados pelo Corpo de Bombeiros Militar receberam instrução sobre técnicas seguras e eficazes de prevenção e combate aos incêndios florestais. Assim, estão preparados para atuar rapidamente na primeira resposta ao fogo.

As capacitações foram realizadas em 34 cidades, do Estado do Mato Grosso, sendo Nobres, Rosário Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Barão de Melgaço, Cuiabá, Poconé, Itiquira, São José do Povo, Guiratinga, Rondonópolis, Primavera do Leste, Poxoréu, Santo Antônio do Leste, Gaúcha do Norte, Juscimeira, Campo Verde, Nova Mutum, São José do Rio Claro, Diamantino, Nortelândia, Alto Paraguai, Lucas do Rio Verde, Barra do Garças, Querência, Porto Alegre do Norte, Cáceres, Brasnorte, Sapezal, Castanheira, Paranaíta, Alta Floresta, Nova Monte Verde e Carlinda.

Além desses municípios, o Corpo de Bombeiros ainda capacitou 120 brigadistas de Aragarças, em Goiânia.

“Essas são cidades historicamente mais atingidas pelas chamas, por isso se tornou necessário levar esta capacitação para estes locais. Capacitamos desde brigadistas civis para compor as brigadas municipais a militares do Exército Brasileiro e membros de sindicatos rurais”, explicou a comandante.

Além da capacitação, o Corpo de Bombeiros também fez ações educativas em mais de 125 escolas no Estado e em 37 comunidades rurais. Essas ações alcançaram mais de 22 mil pessoas, entre alunos e moradores dessas localidades, tendo como foco principal a disseminação de informações sobre a importância da preservação ambiental e das medidas adequadas para evitar a combater incêndios florestais.

A estiagem severa e baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo.

Outras ações

Desde o início do ano, o Governo do Estado tem atuado de forma integrada em ações preventivas contra os incêndios florestais. São R$ 74,5 milhões para o combate de crimes ambientais, dos quais R$ 30,9 milhões são exclusivamente para combate aos incêndios.

O recurso garante a locação de quatro aviões pela Defesa Civil Estadual, contratação e capacitação de brigadistas, queimas prescritas em unidades de conservação estaduais, cursos de capacitação para os militares e ações de fiscalização por uso irregular do fogo.

Além disso, o Estado fez uma série de ações preventivas no Pantanal, como o mapeamento de pistas de pouso, construção de aceiros na Transpantaneira (MT-060) e açudes para instalação de poços artesianos e para serem usados como bebedouros para os animais da região.

Período proibitivo

No Pantanal já está proibido o uso do fogo para manejo e limpeza de áreas na zona rural até 31 de dezembro. Na Amazônia e Cerrado, a proibição começa em 1º de julho e termina em 30 de novembro. Em áreas urbanas, o uso do fogo é proibido durante o ano todo. Os bombeiros orientam que a população denuncie qualquer indício de incêndio pelos números 193 ou 190.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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