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MATO GROSSO

Bolsista do Governo de MT, Lissandra Campos é convocada para as Olimpíadas de Paris 2024

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A atleta mato-grossense da prova de salto em distância, Lissandra Maysa Campos, natural de Nossa Senhora do Livramento, foi convocada nesta sexta-feira (05.07) para representar o Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024 – maior competição esportiva do mundo. Ela é bolsista do programa Olimpus, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), na categoria internacional.

A trajetória de Lissandra, de 22 anos, até esta convocação é marcada por muita dedicação e grandes conquistas. A esportista começou no esporte em brincadeiras de rua e em recreação na praça, correndo aos 12 anos em provas kids e depois em etapas estaduais e nacionais dos Jogos Escolares.

Em 2014, Lissandra chegou para treinar no Instituto Vicente Lenílson Atletismo (IVL) com sua treinadora Maria Aparecida de Souza Lima, a Cida, que foi atleta olímpica do salto triplo em Atlanta-1996 e permanece com ela até hoje.

A sua melhor marca é 6,69 m (-1,4), do Troféu Adhemar Ferreira da Silva, em 2023, recorde brasileiro e sul-americano na categoria sub-23. Este ano, Lissandra conquistou medalha de ouro no Sul-Americano Indoor de Atletismo e a prata no Campeonato Ibero-Americano, realizado em Cuiabá, além disso, a atleta foi campeã no GP Brasil de Atletismo, etapa Cuiabá.

A convocação é motivo de orgulho para o Estado, como declarou o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, David Moura.

“Estamos radiantes com a notícia. É muito orgulho para o programa Olimpus do Governo de Mato Grosso e para todo o Estado. A convocação da Lissandra mostra o quanto as políticas públicas são importantes também para o desenvolvimento de nossos talentos do esporte”, enfatizou.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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