Para identificar e empoderar empreendedoras sociais na criação de startups que aceleram o progresso positivo para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, o prêmio Unlock Her Future foi desenvolvido. Na edição de 2024 da América Latina, quatro jovens da região, incluindo uma brasileira, foram contempladas.
Em Madri, com quase mil inscrições, a representante brasileira no júri do prêmio foi a presidente do Conselho Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano. Entre as vencedoras está a brasileira Thamires Pontes que, com sua empresa Phycolabs, desenvolve produtos e tecnologias, aproveitando o potencial das algas marinhas como alternativa para substituir materiais petroquímicos.
As vencedoras irão receber um aporte financeiro de 100 mil euros, além de mentorias, programas de orientação especializada para acelerar o lançamento e o crescimento dos empreendimentos. Thamires conta que acredita que “o reconhecimento e validação da associação abrirão portas para oportunidades que antes não estavam disponíveis pra mim”.
Para Vanessa Mendonça, presidente do Conselho Internacional de Empreendedorismo da Associação Comercial do Distrito Federal, o aspecto mais interessante sobre a premiação foi o fato de que as jovens premiadas precisaram comprovar o impacto de cada projeto.
“Estive no julgamento das finalistas em São Paulo e fui a Madri acompanhar a entrega do prêmio. Para ser escolhida, cada uma das jovens teve que mostrar de que forma o projeto inscrito iria transformar a vida da sua comunidade e isso faz toda a diferença”, conta a ex-secretária de Turismo do DF e embaixadora do Brasil no Prêmio.
Entre as personalidades que participaram como juradas e embaixadoras do Unlock Her Future 2024 edição LATAM, estiveram Chantal Khoueiry, Elena Foguet, Luiza Helena Trajano, Gilda Perez Alvarado, Mireya Cisneros, Paola Rojas e Maria-Noel Vaeza.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.