O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) anunciou a implementação de novos equipamentos e tecnologias que vão transformar o controle da cadeia de suprimentos da instituição, reduzindo desperdícios e garantindo maior segurança medicamentosa. Durante dois dias de evento, os farmacêuticos hospitalares do IgesDF serão capacitados para atuar com segurança nos novos processos e fluxos.
O evento, organizado pela Superintendência de Administração e Logística com o apoio da presidência do IgesDF, ocorre desde quarta-feira (3) no auditório do Conselho Regional de Farmácia (CRF), com a presença de farmacêuticos de todas as unidades geridas pelo Instituto, incluindo o Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HCSol) e unidades de pronto atendimento (Upas). Mais de 90 profissionais se inscreveram, representando uma adesão de mais de 95% do setor.
O diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda, destacou os novos projetos que o IgesDF vem implementando em sua gestão, pautados na governança clínica, e falou sobre a importância de trazer o olhar da rede privada para a saúde pública do DF. “O controle de desperdícios na farmácia trará mudanças significativas e economias que poderão ser revertidas para a gestão de pessoas” , afirmou.
Lacerda ressaltou ainda a importância de os profissionais compreenderem e acompanharem as mudanças em desenvolvimento. “Virão inúmeros projetos, modernização no parque tecnológico, para trazer melhorias para vocês. Me coloco à disposição e conto com o apoio de vocês, lideranças, para que possamos trazer qualidade e segurança aos nossos usuários” , finalizou.
Tecnologia Entre as novidades, destaca-se a utilização de máquinas de unitarização de medicamentos, que levarão agilidade e segurança no processo de dispensação de medicamentos por dose unitária. “São máquinas inovadoras com redução de trabalho manual, permitindo que vocês possam focar em novos projetos e melhorias. Comprimidos e ampolas já saem individualizados, com código de barras e rastreamento” , explicou a superintendente de Administração e Logística do IgesDF, Bárbara Santos.
As máquinas serão distribuídas entre as unidades da Ucad (Unidade de Administração e Distribuição), que enviará os medicamentos para as UPAs e o Hospital Cidade do Sol. Já no Hospital de Base e no Hospital Regional de Santa Maria, os equipamentos serão instalados diretamente.
Além disso, Bárbara anunciou o uso de robôs para a dispensação de medicamentos, com os testes iniciando no Hospital de Base. “Começaremos no HBDF e ampliaremos para outras unidades. O robô sairá da farmácia para realizar entrega do medicamento conforme prescrição médica ao posto de enfermagem, com todo um mapeamento para envio, integrado com elevadores, rastreabilidade e uso de senhas para a retirada do medicamento” , explicou.
Outra tecnologia mencionada foi o dispensário eletrônico, que faz o controle unitário dos produtos conforme a prescrição médica. “É parecido com um armário grande e seguro, controlado por biometria, que garante rastreabilidade, segurança e transparência para gestores hospitalares e pacientes, com total integração de informações via software” , disse Bárbara.
Serão implementados também o uso de inteligência artificial e palmtop (coletor de dados), que otimizarão a dispensação de todas as farmácias do instituto com eficiência operacional. Além das novidades, os participantes tiveram a oportunidade de se atualizar sobre processos já em andamento no IgesDF, como a rastreabilidade de medicamentos e a verticalização do centro de distribuição, podendo tirar dúvidas e participar ativamente das discussões.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.