O Distrito Federal ficará mais próximo do litoral baiano graças à inauguração da BR-030, que reduzirá a distância em 200 quilômetros. A ordem de serviço foi assinada nesta semana, em Feira de Santana (BA), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o prefeito de Cocos, Marcelo Emerenciano.
O prefeito destacou a importância da obra que foi idealizada por Juscelino Kubitschek há mais de seis décadas. Segundo ele, o asfaltamento desse trecho é fundamental para o desenvolvimento do oeste baiano e fortalecerá o agronegócio na região.
“É um investimento que trará benefícios não apenas para o meu município, mas para toda a Bahia”, ressaltou.
Com a conclusão das obras em dois anos, os viajantes poderão percorrer o novo trecho de 194 quilômetros da BR-030, que contará com um investimento total de R$ 1 bilhão. O ministro dos Transportes, Renan Filho, enfatizou que a população do Centro-Oeste estará mais próxima das praias baianas, estimulando o turismo na região.
“A população de Goiás, do Distrito Federal e de todo o Centro-Oeste estará mais perto das praias baianas, e poderá pra cá passar suas férias e fortalecer o turismo”, ressaltou o ministro dos Transportes, Renan Filho.
O ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, elogiou o empenho do prefeito Marcelo em melhorar a infraestrutura de Cocos e de toda a região, afirmando que a inauguração da BR-030 é resultado desse esforço.
“Esta obra é um prêmio ao empenho do prefeito Marcelo, que sempre se empenhou em melhorar a infraestrutura do município de Cocos e de toda a região”, afirmou o ministro Rui Costa.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.