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MUNDO

Biden nega desistência após críticas: “Ninguém vai me forçar a sair”

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Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
UN Mission of Norway/Pontus Höök – 19.09.2023

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden









Nesta quarta-feira (3), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, rebateu as críticas sobre ele e as pressões para que ele desista de concorrer à reeleição ao cargo. De acordo com o norte-americano, ele não pensa em sair da disputa.

“Eu estou concorrendo. Eu sou o líder do Partido Democrata. Ninguém vai me forçar a sair”, disse Biden, conforme um de seus assessores.

A mesma fala veio da Casa Branca, que afirmou que Biden “não está pensando em desistir”.

Mais cedo, uma reportagem do The New York Times afirmou que Joe Biden admitiu ter dúvidas sobre continuar na corrida presidencial. O democrata teria comentado com aliados políticos sobre insegurança.

A dúvida veio depois de um desempenho bastante ruim no debate eleitoral contra Donald Trump, opositor. Biden, inclusive, revelou quase adormecer no debate. Isso levantou desconfiança e receios em apoiadores.

Pressão de substituição

Ao ver o desempenho enfraquecido do presidente Biden, apoiadores, patrocinadores e membros do Partido Democrata começaram a pressionar a substituição do candidato por alguém mais jovem.

A decisão, porém, não é do partido e apenas o candidato pode se retirar das eleições. Embora seguisse firme na decisão da corrida, Biden agora parece voltar atrás e ponderar a candidatura, conforme o jornal.

A Bloomberg informou nesta quarta, 3, que um grupo de deputados democratas considera, em apelo, escrever uma carta conjunta a Biden pedindo desistência da disputa — hoje haverá uma reunião entre eles.

Ao que tudo indica — e conforme declarado pelo presidente —, porém, Biden ainda espera ser eleito, mesmo admitindo resultado ruim no debate.

Biden pode desistir da eleição?

Durante a terça, 2, um deputado do partido de Biden pediu publicamente a retirada dele do partido.

O pedido não é apenas dos colegas, mas do povo: ⅓ dos eleitores democratas acredita que a melhor estratégia seria Biden desistir da candidatura.

Quem seria candidato se Biden desistisse?

De acordo com uma pesquisa da Ipsos com 1.070 estadunidenses dois dias após o debate, o nome mais forte para suceder Biden na candidatura à presidência, pelos democratas, é Michelle Obama, ex-primeira dama.

Seria uma campanha presidencial aos tropeções — pois as eleições acontecem em 5 de novembro — cerca de três meses após o debate

Entre os dias 19 e 22 de agosto acontece uma convenção entre democratas para decidirem quem vão lançar como candidato — isso é, se Biden se retirar.

Debate problemático

Biden disse que o fato de ele ter ido mal no debate se deve a um jetlag. Ele viajara pouco tempo antes para Europa, apesar de indicações contrárias, e “quase adormeceu no palco”:

“Decidi viajar pelo mundo algumas vezes, passando por cerca de cem fusos horários antes do debate. Não dei ouvidos à minha equipe e voltei e quase adormeci no palco. Isso não é desculpa, mas é uma explicação”.

Trump, em diversos momentos, trouxe dados não verdadeiros — Biden não o rebateu. De fato, parecia confuso com as respostas. Biden tem 81 anos, e Trump 78.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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