Após Manchester, na Inglaterra, em 2023, o destino do próximo desfile Métiers d’Art da Chanel foi definido: Hangzhou, na China. Com apresentação programada para o dia 3 de dezembro, a coleção será desenvolvida pelo Fashion Creation Studio, enquanto a maison está sem um diretor criativo após a saída de Virginie Viard .
A coleção Métiers D’Art, apresentada anualmente na temporada pré-outono, homenageia o trabalho dos artesãos da marca. A última vez que a Chanel levou um desfile da linha Métiers d’Art para terras chinesas foi em 2009, em Xangai, com uma coleção assinada por Karl Lagerfeld.
Bruno Pavlovsky, presidente de moda e presidente da Chanel SAS, disse que a marca escolheu Hangzhou por sua conexão com os biombos de laca Coromandel no apartamento de Gabrielle “Coco” Chanel em Paris.
“É um destino excepcional na China e é muito inspirador para a coleção Métiers d’Art. É a paisagem real que inspirou os biombos que estão no apartamento. Esses biombos são intrigantes. Há toda uma história por trás deles, mesmo que seja imaginária. Tivemos a oportunidade de visitar Hangzhou várias vezes e sentimos que ela possui a mesma atmosfera misteriosa,” disse Pavlovsky.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.