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MATO GROSSO

Poder Judiciário Estadual abre consulta pública sobre as metas nacionais para 2025

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) abriu consulta pública, por meio de um questionário on-line, para coletar contribuições para as “Metas Nacionais do Poder Judiciário para o ano de 2025”. As perguntas e sugestões podem ser enviadas até a sexta-feira (05 de julho). As respostas contribuirão com o processo nacional de elaboração de metas e, consequentemente, melhora da prestação jurisdicional à sociedade. Não é necessário se identificar, mas a pessoa deve responder se é advogado (a), defensor (a), membro do Ministério Público, magistrado, servidor do Poder Judiciário ou cidadão (ã). São só quatro itens para serem respondidos, dois deles de múltipla escolha.
 
As Metas Nacionais representam o compromisso dos Tribunais de Justiça brasileiros com o aperfeiçoamento da prestação de serviços à sociedade, visando mais rapidez, eficiência e qualidade. A formulação das Metas Nacionais é feita anualmente pelos tribunais, alinhada aos Macrodesafios da Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
 
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso tem três propostas de adição de Metas Nacionais em dois tópicos distintos. O primeiro é a Linguagem Simples e o Tribunal quer “incluir ao menos um modelo de documento com técnica de linguagem simples e Direito Visual, no Processo Judicial Eletrônico (PJe).”
 
O Objetivo da Meta é garantir o acesso à Justiça e fortalecer a relação do Judiciário com a sociedade, promovendo a inclusão de cidadãos com diferentes níveis de conhecimento jurídico e acesso à informação. A proposta é incluir, no mínimo, quatro modelos de documentos no Processo Judicial Eletrônico (PJe) que utilizem técnicas de linguagem simples e direito visual.
 
O segundo tópico é Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, e a proposta é a de “implantar programas voltados à reflexão e sensibilização de autores de violência doméstica e familiar contra mulher em 100% das varas com competência exclusiva.”
 
O “Programa de Reflexão e Sensibilização em Varas Especializadas” visa erradicar a violência doméstica e familiar contra a mulher, capacitando a equipe técnica e buscando locais adequados para as reuniões. Seu objetivo é conscientizar autores de violência, prevenir novas agressões e construir uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres.
 
De acordo com o gerente de Estatística e Gestão Estratégica da Coplan (Coordenadoria de Planejamento do TJMT), Anderson Cristiano Neisse, anualmente, são realizados processos de Gestão Participativa na formulação das metas do ano posterior, coletando contribuições diversas de membros do Judiciário, Executivo, Ministério Público e também advogados (as) e cidadãos (ãs).
 
Participe! O Poder Judiciário conta com você!
 
 
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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