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MATO GROSSO

Sema-MT define primeira área que será restaurada pelo programa Todos pelo Araguaia

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e a Rumo S/A, empresa de logística – formalizaram nesta segunda-feira (1º.07), a entrega das áreas do primeiro lote de 212 hectares, onde serão executados os projetos de restauração do Programa Todos Pelo Araguaia.

Foi apresentado o estudo das 13 propriedades que serão recuperadas, sendo que 109 hectares estão no Parque Estadual Serra Azul, além do perímetro urbano e propriedades rurais, no município de Barra do Garças.

O maior programa de revitalização de bacia hidrográfica em execução no mundo tem o objetivo central a revitalização da bacia hidrográfica do Rio Araguaia.

A secretária Mauren Lazzaretti destacou que é o primeiro passo concreto de um projeto de extrema relevância para o Governo do Estado em apoio aos produtores, em parceria com uma grande iniciativa que é a ferrovia executada pela Rumo.

“É um ato simbólico, mas de suma importância. O programa não é só de restauração ambiental, mas tem o objetivo de mudar a perspectiva das pessoas em relação ao meio ambiente com o desenvolvimento econômico e social”, disse.

O coordenador de licenciamento ambiental da Rumo, Leonardo Rodrigues, frisou que a empresa é patrocinadora da ação e a parceria irá contribuir em mais uma frente de trabalho que irá deixar um legado. “É mais uma oportunidade de promover a biodiversidade, além da ferrovia que é uma iniciativa que visa o desenvolvimento do Estado”, reforçou..

O programa Todos pelo Araguaia é uma iniciativa que estabelece conexão entre o poder público, iniciativa privada, produtores rurais e outras diversas entidades em prol de um objetivo comum que é restaurar a Bacia do Rio Araguaia. Mato-grossenses e goianos estão conectados ao programa Juntos pelo Araguaia, em Goiás.

O programa leva ao produtor conhecimento sobre a melhor prática a ser aplicada no imóvel, incluindo como deve lidar com a natureza e com a mudança do uso da terra.

Participaram também da reunião servidores da Sema, da equipe do escritório executivo de projetos, da Rumo S/A, entre outros.


Foto: Karla Silva Sema-MT

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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