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MATO GROSSO

Mais de 1,6 mil magistrados e servidores participam do 2º Workshop sobre Acessibilidade e Inclusão

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A tarde de sexta-feira (28 de junho) foi reservada para temas relevantes e atuais sobre acessibilidade e inclusão. Durante quatro horas mais de 1,6 mil pessoas, entre magistrados (as) e servidores (as) de 1º e 2º Grau, participaram do “2º Workshop de Acessibilidade e Inclusão – Sensibilização e Engajamento para Acelerar a Diversidade e Inclusão de Profissionais com Deficiência”, que teve dois palestrantes. O evento on-line, realizado pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão, em parceria com a Escola dos Servidores, teve tradução em Libras e auto-descrição dos palestrantes, magistradas e servidoras.
 
O Workshop teve duas palestras. A primeira foi ministrada pelo professor Odenilton Júnior dos Santos, mestre em Ensino de Ciências Naturais da UFMT, sobre “Os 3P´s da Acessibilidade e Inclusão”. E a segunda, sobre o “Emprego Apoiado”, proferida pelo professor doutor Oswaldo Ferreira Barbosa Junior, que trabalha com a gestão de projetos de inclusão de pessoas com deficiência nas áreas de Trabalho e Educação há 15 anos.
 
A presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Clarice Claudino da Silva, falou sobre a importância de se discutir e se conscientizar cada vez mais sobre a acessibilidade e a inclusão porque os termos vão muito além de rampas em prédios e tradução em Libras e agradeceu o engajamento dos servidores (as) e magistrados (as).
 
Ela afirmou que o Poder Judiciário, por meio da Comissão de Acessibilidade, está desenvolvendo uma série de ações, e que a parte mais importante é a participação de todos para fazer do Judiciário um lugar ainda mais acessível e inclusivo.
 
“Queremos expressar nossa gratidão e alegria. Temos certeza de que cada um vai cuidar de multiplicar esses saberes do workshop. Se cada um multiplicar dentro do seu setor por um ou dois, teremos uma grande mobilização, porque juntos somos muito fortes e temos demonstrado isso nessa gestão onde cada um é chamado ao pertencimento, ao saber que o Poder Judiciário só será melhor com o seu engajamento. Agradecemos pelo que já temos consolidado de aprendizado e de políticas públicas. Nesta oportunidade quero que todos recebam meu carinhoso abraço e meu reconhecimento em dividir com todos vocês, todas as conquistas desta administração”, afirmou a presidente do TJMT.
 
A presidente da Comissão de Acessibilidade, desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho, disse que é necessário ampliar o conhecimento sobre a realidade das pessoas com deficiência e refletir sobre a importância da empatia.
 
“O evento foi muito produtivo. Tivemos excelentes palestrantes que puderam esclarecer muitas dúvidas dos participantes sobre acessibilidade e inclusão. Estamos caminhando bem, de acordo com as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça. Ficamos muito felizes com a imensa participação dos nossos servidores (as) e magistrados (as). Quero dizer também, que este evento é uma importante etapa para a aferição do Prêmio CNJ de Qualidade, do qual esperamos conquistar o Selo Diamante este ano, depois de quatro anos seguidos de Selo Ouro”, explicou a desembargadora.
 
Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão – Criada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão é presidida pela desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho e tem a finalidade de debater formas de tornar a Justiça estadual cada dia mais acessível a todos os públicos. A comissão está em consonância à Resolução nº 401 do Conselho Nacional e Justiça (CNJ).
 
A resolução se baseia na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, das Nações Unidas (ONU), e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição da imagem: A imagem é um print de tela e mostra os palestrantes, o tradutor de Libras, a desembargadora Nilza Maria e a servidora Luciana, da Escola dos Servidores. Eles aparecem em quadrados, lado a lado. No canto esquerdo da tela aparece o QRCode para a pesquisa de reação.
 
Marcia Marafon
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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