Abasteça seu carro e aproveite para tratar de um enterro. Parece uma propaganda bizarra, mas não é. Trata-se de uma emenda ao Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub), a 38, de autoria do deputado distrital Thiago Manzoni (PL), que permite que os postos de combustíveis podem partilhar seu espaço com agências funerárias.
A emenda foi aprovada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), no tratoraço que permitiu a vitória por 18 votos a favor e seis contrários, em 19 de junho. Ao portal Metrópoles , Manzoni limitou-se a justificar o projeto, afirmando que a ideia era incluir “usos já consolidados, como chaveiro, cabeleireiro, farmácias e lojas de manutenção de celulares, entre outros” . Ainda de acordo com o parlamentar, ficam autorizados usos como cabeleireiros que, por definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), têm a mesma Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) das funerárias.
“Da forma como o PPCub foi escrito, Brasília vai perder o título de Patrimônio Cultural da Humanidade (concedido pela Unesco). A especulação é o futuro de Brasília” , alertou.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.