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MATO GROSSO

Governo entrega 450 escrituras em Cuiabá: “Sou o homem mais feliz do mundo”, diz morador após 30 anos de espera

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O Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) entregou escrituras definitivas registradas em cartório para 450 famílias que residem nos bairros CPA I, II, III e IV, em Cuiabá. A entrega aconteceu na noite desta sexta-feira (28.06), na Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).

Esta é a quinta entrega de escrituras para os bairros, que ao todo somam 2.913 escrituras devidamente registradas que já estão nas mãos dos moradores.

Um dos beneficiados nesta entrega foi o segurança Reinoldo Alves de Souza, de 57 anos. Ele mora no CPA IV desde 1994 e se emocionou ao falar sobre a escritura recebida de forma gratuita.

“Depois de 30 anos a casa é minha. Hoje eu sou o homem mais feliz do mundo porque é minha casa e da minha família. Eu agradeço a Deus por tudo e ao Governo de Mato Grosso por esse trabalho. Eu já tentei receber meu documento três vezes, mas agora está concretizado. Só alegria, minha casa será para sempre minha”, afirmou.

O presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Francisco Serafim, destacou que os trabalhos de regularização fundiária no Estado continuarão a todo vapor.

“Hoje é dia de festa para todas essas famílias. Esse sonho foi transformado em realidade. Nós somos proibidos pelo governador Mauro Mendes de fazer promessas. Sempre ouvimos muitos relatos de moradores de que muitas vezes foram enganados com promessas. E é por isso que nós fazemos compromissos e os realizamos. Essa é a quinta vez que honramos o nosso compromisso com os moradores do CPA e não mediremos esforços para trazer essa satisfação para muitas outras famílias de Mato Grosso”, disse.

O valor para tirar uma escritura custa entre R$ 8 e R$ 10 mil e o Governo de Mato Grosso entrega títulos já registrados em cartório sem custo para o beneficiário que se enquadrar nos requisitos para a gratuidade, que são: renda de até cinco salários mínimos, não ter sido beneficiado com programas sociais e não tenha outro imóvel no nome.

Presente na entrega, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, falou sobre a parceria entre os Poderes no trabalho de regularização fundiária em Cuiabá.

“Esse é um problema antigo da nossa capital. Era muita conversa fiada, muita reunião para dizer aos moradores que teriam que pagar valores altos, mas ninguém resolvia o problema. Mas desde 2019, no início da atual gestão, isso mudou. O Governo do Estado e a Assembleia Legislativa uniram esforços para trazer esses documentos para vocês”, afirmou.

Os moradores possuem agora a propriedade do imóvel, e não apenas a posse, e passam a ter direitos de venda, acesso a financiamentos e de herança.

Desde o início da atual gestão, já foram entregues mais de 18 mil escrituras em todo Mato Grosso. A meta do Intermat, que tem a Assembleia Legislativa como parceira no trabalho de regularização fundiária, é entregar 20 mil escrituras.
Escrituras são entregues de forma gratuita aos moradores que se enquadram nos requisitos – Créditos: Assessoria/Intermat

Outra moradora beneficiada com a entrega foi Zeny do Nascimento, que mora no CPA III há 20 anos, reforçou a importância do trabalho de regularização realizado pelo Governo de Mato Grosso.

“Estou bastante contente, feliz com o governador Mauro Mendes que está trazendo muitas melhorias para Cuiabá e Mato Grosso. É um grande sonho ter a escritura da casa própria. É uma ação muito humana do Governo do Estado, saber que tem muitas pessoas que não tem condições de regularizar, então receber esse documento de forma gratuita é muito gratificante”, comemorou.

Os moradores que não puderam comparecer na solenidade para receber o documento poderão se dirigir ao Intermat de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, para retirar a escritura de regularização.

Entre as autoridades presentes no evento estavam o vereador por Cuiabá Dilemário Alencar, os diretores de Regularização Urbana e Executivo do Intermat, Erivelto Vieira e Klismahn Santos, a assessora executiva do Intermat Iza Karol Gomes Luzardo Pizza, além de presidentes dos bairros e servidores do Intermat.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

TJMT mantém prisão preventiva de integrante de facção criminosa

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou pedido de Habeas Corpus a homem flagrado com droga, na presença de sobrinha menor de 14 anos. A manutenção da prisão preventiva referendou a decisão liminar, que sustentou que o réu oferece risco à ordem pública e histórico de relação com uma facção criminosa. O julgamento da revisão criminal ocorreu no último dia 10 de setembro, na Segunda Câmara Criminal. 
 
Preso em flagrante no dia 28 de junho deste ano, por portar duas porções de maconha, um homem teve a prisão convertida para preventiva, pelo juiz plantonista da Comarca de Rondonópolis. A medida foi considerada desproporcional pela defesa do réu, que recorreu da decisão ao alegar que a quantia era uma evidência que era para consumo próprio, considerada uma infração de menor potencial ofensivo com o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Ao fim da requisição, a defesa solicitou que a prisão fosse convertida em medidas cautelares alternativas.
 
Ao analisar o caso, o relator do pedido, desembargador Rui Ramos Ribeiro, destacou que o risco à ordem pública ficou evidenciado no julgamento do magistrado plantonista da ocasião. Consta da ocorrência que, além de a situação ter indicativos de comércio de entorpecentes, o réu também cometeu crime de corrupção de menor, por estar na companhia de uma menor de 14 anos. 
 
Os antecedentes do acusado também contribuíram para manter a prisão. O homem ostenta inúmeros registros criminais e já foi condenado à pena de mais de 26 anos de detenção. “Portanto, a sua personalidade voltada para a prática de crimes. A manutenção da prisão provisória é necessária para evitar a reiteração delitiva do agente”.
 
Conforme o histórico criminal, o homem integrava uma facção criminosa e era o responsável pela execução dos castigos e decretos de morte àqueles que “descumpriam” o ordenamento imposto pelo grupo criminoso. O homem também utilizaria seu veículo para desovar corpos e também seria responsável por recolher taxas de comerciantes e coletar dinheiro da venda de entorpecentes nas ‘bocas de fumo’.
 
“Em análise das provas carreadas chega-se a conclusão de que a manutenção da prisão cautelar do paciente é medida que se impõe, diante da necessidade de se garantir a ordem pública, mormente em se considerando a gravidade dos crimes e o evidente risco de reiteração delitiva”, escreveu o desembargador.
 
O magistrado ainda afirmou estar convencido de que a decisão apresenta-se devidamente motivada, inexistindo qualquer constrangimento ilegal. “Aliás, na hipótese, as investigações estão no nascedouro e a soltura do paciente, liminarmente, é prematura e pode prejudicar o deslinde do caso em discussão”.
 
Priscilla Silva
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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