Um homem que foi preso em 2018 por mostrar o dedo do meio e xingar um policial estadual em Vermont, nos Estados Unidos, recebeu US$ 175 mil (cerca de R$ 960 mil) após uma ação judicial movida contra o agente.
Gregory Bombard, de 57 anos, acusou o agente Jay Riggen de ter violado seus direitos da Primeira Emenda após prendê-lo por mostrar o dedo do meio.
O que aconteceu
Em 9 de fevereiro de 2018, o policial Jay Riggen parou o veículo de Bombard porque acreditava que o homem havia lhe mostrado o dedo médio. Bombard negou, mas fez o gesto para o policial assim que o parada terminou.
Com isso, Bombard foi preso sob acusação de desacato à autoridade. Ele ficou preso por mais de uma hora e chegou a ir ao tribunal, mas a acusação foi rejeitada.
Ação judicial
Bombard moveu uma acusação contra a polícia estadual e, neste mês, ambas as partes do conflito estabeleceram um acordo: de pagar US$ 100 mil a ele e US$ 75 mil à União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU), que moveu o processo no nome do homem, e à Fundação para Direitos Individuais e Expressão por honorários advocatícios.
“Embora nosso cliente esteja satisfeito com o resultado, esse incidente nunca deveria ter acontecido”, disse a advogada Hillary Rich, em comunicado. “A polícia precisa respeitar os direitos de todos da Primeira Emenda – mesmo no que diz respeito a coisas que considera ofensivas ou insultuosas”.
A Polícia Estadual de Vermont não se manifestou sobre o acordo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.