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POLÍTICA

Comissão Especial realiza primeira reunião para debater incêndios no Pantanal

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, nesta terça-feira (25), a primeira reunião da Comissão Especial de Observatório Socioeconômico. O presidente Carlos Avallone (PSDB) afirmou que, até a data de hoje (25), existem dois focos de incêndios no Pantanal Mato-grossense. As chamas, segundo ele, estão sendo monitoradas e controladas pelo Corpo de Bombeiros.

Em 2024, de acordo com Avallone, a possibilidade de incêndios no Pantanal é iminente, mas a Assembleia Legislativa e o governo do estado estão atentos e realizando trabalhos de prevenção na região desde novembro de 2023. Segundo ele, nesse ínterim foram realizadas limpezas nas áreas vicinais e a execução de instalações de poços artesianos na região.

“Sabemos que 2024 será um ano muito difícil na região. Hoje, temos dois focos ativos. Um no Carajazinho e outro que veio de Cáceres para o município de Poconé. Esse é um fogo mais preocupante, porque está queimando há muito tempo. No combate ao incêndio não falta gente, têm 25 bombeiros e aviões para o combater o fogo. Na região do Pantanal de Mato Grosso o fogo está sob controle, se compararmos com o que está acontecendo no Pantanal de Mato Grosso Sul”, afirmou Avallone.

Segundo ele, Mato Grosso está preparado para combater os incêndios. Para isso, o trabalho está sendo ampliado e, por isso, conta também com o apoio do Exército que foi convidado para participar das ações. “O governo está limpando a estrada que vai até Porto Conceição, o Exército está indo para lá montar uma estrutura para o Corpo de Bombeiros para ficarem acampados na região. O Exército está mandando um barco que está subindo o rio Cuiabá e que vai ficar em Porto Jofre”, disse Avallone.

Avallone explicou que uma das primeiras ações realizadas pela Assembleia Legislativa foi à contratação da Embrapa Pantanal para realizar um estudo da região e constatou que existem 12 biomas no Pantanal Norte. Segundo ele, os estudos resultaram na formatação da lei nº 11.865/2022, mais conhecida Lei do Pantanal. “Essa lei permite, por exemplo, o retorno do pantaneiro raiz ao Pantanal”, disse o deputado.

O parlamentar disse ainda que a Comissão de Meio Ambiente tem o papel de facilitar e de intermediar com ribeirinho, Ongs, pescadores e com as pousadas para saber as ações que precisam ser tomadas para o Pantanal. “Essa coordenação faz com que a Comissão se reúna mensalmente com, por exemplo, o Corpo de Bombeiros e a Sema, para discutir as ações a serem implementadas no Pantanal e, com isso, minimizar os incêndios na região”, afirmou Avallone.

Ele disse que na região está sendo perfurados cinco poços artesianos na rodovia Transpantaneira, três já estão prontos (um com água acumulada e outros dois em processo enchimento). Segundo ele, as águas ficaram à disposição dos animais que não têm água para beber e para o Corpo de Bombeiros abastecer os caminhões que percorrem a Transpantaneira.

Durante a reunião, ficou definida a realização de uma audiência pública no dia 9 de julho, às 9 horas, na Sala 201, Deputado Oscar Soares. A proposta acatada pelo presidente da Comissão, Carlos Avallone, foi sugerida pelo deputado Lúdio Cabral (PT).

“Esse encontro será fundamental para alinhar as ações que todos os setores estão executando à prevenção e combate dos incêndios no Pantanal Mato-grossense. Vamos fazer um relatório. Todos têm que estar atentos. É preciso melhorar a comunicação com as pessoas. Elas precisam entender o que está acontecendo no Pantanal ”, explicou Avallone.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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