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MATO GROSSO

Fiscalização contra pesca predatória apreende 52 kg de peixes no Pantanal

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Fiscais da Coordenadoria de Fiscalização de Fauna da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) apreenderam 52 quilos de pescado na comunidade de Porto Cercado, em Poconé, durante vistoria em um pesqueiro, no último sábado (22.06). Foram apreendidos 13 pacus, 75 pacupevas, 15 piraputangas e 8 piranhas.

O pescado foi localizado em um refrigerador no interior de um barracão. O suspeito foi encaminhado à delegacia de Poconé para as medidas cabíveis e multado em R$ 10,3 mil por transportar, comercializar, beneficiar ou industrializar espécies provenientes da pesca proibida. O pescado apreendido também foi entregue na delegacia.

Em outra operação realizada semana passada (20.06) a equipe de fiscalização da Sema vistoriou pesqueiros na Barra do Aricá, abordou veículos e orientou pessoas na região do Barranco Alto, em Santo Antônio do Leverger.

Durante a fiscalização foi encontrado um saco preto escondido no mato com peixes dentro, das espécies pacupeva, piau e piava, em um total de 24 quilos. O pescado foi doado para Convenção Missionária Brasileira – Convembras, no município de Santo Antônio do Leverger.

A operação contra pesca predatória contou com o apoio da Polícia Militar, por meio do 3º Companhia Independente de Polícia Militar de Santo Antônio de Leverger e 1º Comando Regional.

Fiscalização

A Coordenadoria de Fiscalização de Fauna da Sema com apoio de forças de segurança vem realizando fiscalização constante na Baixada Cuiabana e na região do Pantanal contra pesca predatória em junho. As ações envolvem patrulhamento terrestre e fluvial com orientação de pescadores, vistoria em embarcações e pesqueiros e apreensão de equipamentos ilegais e pescado fora da legislação em Mato Grosso.

Entre os materiais de pesca ilegais apreendidos neste mês em operações de prevenção contra crimes ambientais está 63 redes de emalhar retiradas no rio Cuiabazinho, em Nobres. Somente em um dia foram retiradas 42 redes no leito do Rio Cuiabá, a maior delas medindo 140 metros.

Denúncias

A pesca ilegal e outros crimes ambientais devem ser denunciados à Ouvidoria Setorial da Secretaria de Estado de Meio Ambiente pelo 0800 065 3838, pelo aplicativo MT Cidadão ou em uma das regionais da Sema.

Quem se deparar com algum crime ambiental também pode denunciar por meio do contato da Polícia Militar 190.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’ garante tratamento humanizado a dependente químico

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Criado em 2013, o programa ‘Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas’, desenvolvido pelo Jecrim de Várzea Grande e parceiros, serviu de inspiração para o Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, criar a portaria n.º 3/2024. O regulamento prevê um protocolo de atendimento humanizado a quem portar cannabis sativa para consumo pessoal. O objetivo é acolher quem usa a substância e também seus familiares, conforme as necessidades apresentadas.  
 
A medida atende ao Tema 506 do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta para a aplicação de advertência e/ou medidas educativas, a quem estiver de posse de até 40g ou 06 plantas fêmeas de cannabis sativa. 
 
“O Justiça em Estações Terapêuticas e Preventivas foi catalogado exatamente nesse sentido. É exatamente pensar todo o sistema de atendimento, não só a pessoa dependente química, mas aos familiares. Sabemos haver um impacto direto na vida da família em decorrência da dependência química”, explica a juíza Amini Haddad Campos, idealizadora do programa. 
 
A partir da portaria n.º 3/2024, o modelo iniciado em Várzea Grande poderá ser replicado em todo o Estado. Uma estrutura que estará no escopo das opções de decisão para os magistrados dos juizados especiais criminais poderão trabalhar.  
 
“Por determinação do STF, os juizados especiais criminais serão os responsáveis pelo julgamento das condutas classificadas com porte de drogas sem autorização para consumo. No entanto, não tínhamos um procedimento regulamentado em lei, então propomos criamos um roteiro, conforme as diretrizes apontadas na decisão do STF: um atendimento acolhedor e humanizado”, recorda o juiz Hugo José Freitas da Silva, do Juizado Especial Criminal de Várzea Grande (Jecrim). O magistrado e o juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior são autores da proposta que deu origem à portaria.  
 
A normativa dá caminhos aos magistrados que poderão recomendar encaminhamentos à saúde pública; cursos de capacitação para reinserção ao mercado de trabalho, dentre outros. 
  
Em Várzea Grande, após as audiências, os usuários são encaminhados ao Núcleo Psicossocial Atendimento Humanizado.   “Caso essa pessoa compareça, terá todo acolhimento necessário e isso inclui seus familiares. São várias as situações: pode ser uma mãe que está usando droga e os filhos estão um pouco a mercê, precisamos pensar em quem cuidará dessas crianças e tratar essa mãe. Pode ser um pai desempregado, que será encaminhado para algum curso profissionalizante e inserido no mercado de trabalho. A partir dai entram as parcerias e programas”, descreve o juiz Hugo Silva.  
 
Uma dos programas é o ‘Estações Terapêuticas e Preventivas, que nasceu da parceria entre o juizado Especial Criminal do Município, o próprio Município e o Centro Universitário Univag. “É uma satisfação saber que um projeto como esse que ampara vidas, familiares, que sofrem em decorrência de uma condição de dependência química, poderá ser replicado conforme a realidade de cada município. A partir desses perfis, surgem as parcerias e seja construída uma rede pensada para a assistência e atendimento familiar.  Esta é uma abordagem benéfica para toda a comunidade”. 
 
Priscilla Silva 
Coordenadoria de Comunicação Social do TJMT 
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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