Connect with us

MATO GROSSO

Nosso Judiciário: acadêmicos de direito da faculdade Unicentral visitam TJMT

Publicado

em

O Programa Nosso Judiciário recebeu nesta segunda-feira (24), cerca de 40 acadêmicos do curso de Direito da Faculdade Unicentral do campus de Campo Verde, para uma visita guiada no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, onde tiveram a oportunidade de conversar com a desembargadora Antônia Siqueira, além de conhecer espaços que contam a história do Judiciário mato grossense.
 
Antes da magistrada iniciar sua fala, os estudantes assistiram a uma sessão de julgamento. A técnica Fábia Magalhães, do Departamento Judiciário Auxiliar (Dejaux), explicou os objetivos do departamento e como funciona a análise dos processos até chegarem ao desembargador. Eles também tiveram a oportunidade de entender a logística da tramitação dos processos judiciais eletrônicos (PJe).
 
A visita foi finalizada no Espaço Memória, um local destinado a guardar relíquias do poder estadual. Nesse espaço, os estudantes tiveram acesso a jornais antigos com as primeiras notícias sobre o TJMT, documentos assinados por autoridades, cédulas antigas falsificadas e outros objetos importantes da justiça. Foi ali que a desembargadora Antônia Siqueira encorajou os estudantes a continuarem no caminho jurídico.
 
“É uma honra e uma grande emoção olhar para esses jovens. É como se eu estivesse vendo o nosso futuro aqui, essa juventude determinada, aprendendo a subsidiar suas escolhas futuras. Para nós, será uma grande honra receber, entre esses profissionais, um colega. Assim como um dia estivemos em busca desse sonho, agora vemos eles.”
 
Para a magistrada, esse programa do Tribunal de Justiça, iniciado há mais de 10 anos, demonstra que não há barreiras, que tudo é possível e que tudo é um aprendizado. Acreditar em si mesmo e no futuro, pavimentando o caminho por meio do estudo e do conhecimento da profissão escolhida, é fundamental, finaliza.
 
A faculdade de Direito é a quarta graduação de Maura Moreira, que está no terceiro semestre. A carreira jurídica sempre foi um sonho distante e que agora se concretiza. “Minha primeira graduação foi em História. Depois, fiz Pedagogia e Teologia. Especializei em psicopedagogia, com ênfase na educação inclusiva, e também concluí uma pós-graduação em história e cultura Afro-Brasileira e Indígena. Agora estou cursando Direito, realizando um sonho antigo.” A estudante considera a visita ao TJMT muito importante, que agrega no ensino e fortalece o vínculo acadêmico. “Visitar o Tribunal de Justiça é também um marco importante na minha trajetória. Este momento é uma oportunidade para aprimorar e aplicar as teorias aprendidas na faculdade.”
 
Tânia Faiad, diretora da faculdade Unicentral, reconhece a importância do Programa Nosso Judiciário, como uma forma de aproximar os estudantes do Tribunal de Justiça, tornando-o mais acessível. “Com essa visita queremos quebrar a barreira de distância e plantar o interesse pelas carreiras jurídicas, especialmente na magistratura, para que esta experiência seja valiosa e inesquecível para todos.”
 
#Paratodosverem. Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição das imagens. Foto 01: Desembargadora Antônia Siqueira assina glossário jurídico para estudantes de direito, ao fundo o Espaço Memória.  Foto 02: Estudante Maura Moreira, de cabelos pretos, usa óculos de grau e veste terno preto e blusa azul. Foto 03: Estudantes em pé enquanto conhecem o Espaço Memória.
 
Emanuelle Caroline Candido da Costa (estagiária)
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora