Hungria nasceu em Ceilândia e ganhou o público do País. Além de suas contribuições no mundo artístico, o rapper dedica-se a causas sociais, especialmente a inclusão de pessoas com transtorno do espectro autista. Por isso, o deputado Robério Negreiros propôs o título de Cidadão Benemérito de Brasília ao ceilandense.
“Hoje, Hungria é reconhecido como um ícone no mundo da música e sua jornada de superação o levou a abraçar temas sociais”, comenta Negreiros.
Em comemoração ao Dia Mundial do Orgulho Autista, o deputado presidiu a sessão solene, nessa segunda-feira (24), no plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), reunindo também autoridades, especialistas, representantes de organizações e a comunidade autista.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.