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MATO GROSSO

Servidores do Detran realizam visitas técnicas às Ciretrans para padronização de procedimentos

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O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) enviou equipes de servidores para realizar visitas técnicas às Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans), agências VIP e municipais, com o intuito de promover um alinhamento entre os procedimentos oferecidos pela sede, em Cuiabá, e unidades descentralizadas pelo interior do Estado.

Segundo o diretor de Habilitação e Veículos do Detran, Alessandro Alencar de Andrade, as visitas técnicas permitem uma padronização dos procedimentos, tanto de veículos como de habilitação, deixando o processo mais transparente e mais célere, uma vez que evita o retrabalho.

“Em relação à formação de condutores, estamos conscientizando os instrutores sobre a importância do papel deles na sociedade, para que não figure apenas como um personagem que ajudou a treinar para a prova prática, mas como um professor que ensinou o candidato à dirigir de forma responsável. Tudo isso reflete em benefícios para a sociedade que pode contar com um Detran mais atuante no atendimento ao cidadão e na formação de condutores”, afirmou o diretor.

Atualmente, três equipes percorrem o Estado pela Diretoria de Habilitação e Veículos.

“Temos algumas frentes de trabalho na Diretoria de Habilitação e Veículos que realizam visitas técnicas às Ciretrans, aos Centros de Formação de Condutores (CFCs), aos Centros de Formação de Instrutores de Trânsito (CFIT), às Bancas Fixas de Exames Práticos de Direção Veicular e, inclusive, visitas em alguns Detrans e empresas credenciadas, como Clínicas Médicas e Psicológicas e empresas de Monitoramento”, explicou o coordenador de Formação do Condutor, Guilherme Rangel Santos.

“As visitas têm como propósito principal a identificação de falhas e a recomendação de mudanças estratégicas nos procedimentos, visando a prevenção de fraudes documentais nos processos de veículos e na análise e avaliação das etapas dos processos de habilitação”, explicou o gerente da Gerência de Regularização de Habilitação, Reinaldo Martins Pacheco, que faz parte de uma das três equipes.

Durante essas reuniões, são discutidas e analisadas estratégias e medidas eficazes para prevenir erros, identificar riscos e evitar fraudes nos processos, com o objetivo de garantir a integridade e a segurança dos procedimentos.

“Com os sistemas digitais de controle, alguns deles com inteligência artificial, é necessário a compreensão e uniformização dos procedimentos. Por isso, essas visitas técnicas são tão importantes”, avaliou o presidente do Detran, Gustavo Vasconcelos.

O gerente enumerou sete rotas para realizar as visitas:

Rota 1 – Diamantino, Nortelândia, Arenápolis, Nova Olímpia, Barra do Garças e Rosário Oeste.
Rota 2 – Comodoro, Vila bela da SS. Trindade, Pontes e Lacerda e Cáceres
Rota 3 – Tapurah, Tabaporã, Juara, Porto dos Gaúchos e Nova Mutum.
Rota 4 – Poxoréu, Primavera do Leste, Campo Verde, Paranatinga e Chapada dos Guimarães.
Rota 5 – S. José dos Quatro Marcos, Jauru, Rio Branco, Mirassol d’Oeste e Araputanga.
Rota 6 – Nova Xavantina, Água Boa, Barra do Garças e Torixoréu.
Rota 7 – Campos de Júlio, Sapezal e Tangara da Serra.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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