O número representa quase metade da população haitiana, e o levantamento aponta que a quantidade de pessoas que pasam fome no país triplicou desde 2016, o que demonstra uma deterioração da segurança alimentar no local. ;
“O Haiti não pode esperar, não podemos esperar que a escala do problema se expresse em mortes antes que o mundo responda, mas é para onde estamos indo”, disse Jean-Martin Bauer, Diretor do PMA no Haiti em comunicado .
De acordo com análises realizadas pelo Bando Mundial, o Haiti é um dos dez países onde o preço dos alimentos está sendo mais afetado pela inflação. Essa alta da inflação faz com que uma cesta básica seja inacessível para milhões de haitianos, fazendo com que ;oito em cada dez pessoas estão cortem as refeições atualmente.
Boa parte da crise humanitária no país está sendo causada pelo fato de que gangues haitianas que buscam controlar a região de Porto Príncipe, capital do país, estão bloqueando acessos a água potável, remédios e alimentos.
As chuvas abaixo da média e o terremoto que atingiu o país em 2021 também são dois fatores que contribuem para os altos índides ce insegurança alimentar no ;Haiti. ;
Além disso, os agricultores estão sendo obrigados a reduzir as áreas semeadas devido à violência em curso e ao alto custo de insumos como sementes e fertilizantes. A expansão de grupos armados para zonas rurais é mais um motivo de alerta.
“É fundamental que a assistência alimentar que salva vidas continue alcançando os haitianos mais vulneráveis e que as iniciativas de resiliência e rede de segurança continuem sendo priorizadas para que possamos abordar as causas profundas da fome”, complementou Bauer. ;
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.