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MUNDO

Haiti: fome aguda triplicou desde 2016 e afeta 4,9 milhões de pessoas

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Quase metade da população do Haiti enfrenta fome aguda
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Quase metade da população do Haiti enfrenta fome aguda


O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU informou, nesta sexta-feira (24), que a fome aguda está afetando mais de 4,9 milhões de pessoas no Haiti. Os dados foram divulgados por meio de um relatório da ;Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC).

O número representa quase metade da população haitiana, e o levantamento aponta que a quantidade de pessoas que pasam fome no país triplicou desde 2016, o que demonstra uma deterioração da segurança alimentar no local. ;

“O Haiti não pode esperar, não podemos esperar que a escala do problema se expresse em mortes antes que o mundo responda, mas é para onde estamos indo”, disse Jean-Martin Bauer, Diretor do PMA no Haiti em comunicado .


De acordo com análises realizadas pelo Bando Mundial, o Haiti é um dos dez países onde o preço dos alimentos está sendo mais afetado pela inflação. Essa alta da inflação faz com que uma cesta básica seja inacessível para milhões de haitianos, fazendo com que ;oito em cada dez pessoas estão cortem as refeições atualmente.

Um dos únicos pontos positivos relatados pelo IPC foi que o bairro de Cité Soleil, localizado em Porto Príncipe, conseguiu sair do nível de fome catastrófica (nível 5), graças ao apoio humanitário na região.

Violência de grupos armados

Boa parte da crise humanitária no país está sendo causada pelo fato de que gangues haitianas que buscam controlar a região de Porto Príncipe, capital do país, estão bloqueando acessos a água potável, remédios e alimentos.

As chuvas abaixo da média e o terremoto que atingiu o país em 2021 também são dois fatores que contribuem para os altos índides ce insegurança alimentar no ;Haiti. ;

Leia mais: ; Lula recria Conselho de Segurança Alimentar extinto por Jair Bolsonaro

Além disso, os agricultores estão sendo obrigados a reduzir as áreas semeadas devido à violência em curso e ao alto custo de insumos como sementes e fertilizantes. A expansão de grupos armados para zonas rurais é mais um motivo de alerta.

“É fundamental que a assistência alimentar que salva vidas continue alcançando os haitianos mais vulneráveis ​​e que as iniciativas de resiliência e rede de segurança continuem sendo priorizadas para que possamos abordar as causas profundas da fome”, complementou Bauer. ;

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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